sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

SURPREENDA ALGUÉM NESTE NATAL!!

 

 

“Receber uma coisa simples de alguém que você gosta lhe mostra que aquela pessoa pensou em você, que você fez parte do dia dela, e esta é uma sensação indescritível. Agora ajudar a uma criança que não tem de quem esperar algo, pode fazer diferença à mesma por toda a vida.”

Surpreender não é apenas dar presentes, mas surpreender com gestos de amor, de bondade e de carinho com as pessoas.
Gesto de bondade não é sair dando presente para as pessoas ou ajudando a alguém que está pedindo ajuda.
É demonstrar por meio de pequenos gestos a importância do próximo.
Não precisa ser muito coisa.
Simples e pequenos gestos já podem deixar muitas pessoas felizes ainda mais se vindos de alguma pessoa que nunca faz isso.
Carinho é uma forma simples de demonstrar amor, ato capaz de mudar totalmente a vida de alguém.
Faça para os outros o que você gostaria que fizessem com você.
Você não gosta de ser bem tratado, elogiado.
Não quer sempre se sentir amado?
Então ame, e demonstre sempre os seus sentimentos, goste das pessoas e demonstre que você gosta.
O Natal é o momento ideal para dar e receber surpresas. Surpreender com atitudes positivas, não tem preço.
Surpresa é uma palavra gostosa.
Só de falar já imaginamos algo inesperado, criativo, que dá um toque diferente à nossa vida.
"Receber uma coisa simples de alguém que você gosta lhe mostra que aquela pessoa pensou em você, que você fez parte do dia dela, e esta é uma sensação indescritível"
Para surpreender alguém, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é necessário muito esforço.
São os pequenos detalhes que fazem a diferença.
Que tal surpreender alguém ainda hoje!
O primeiro passo para fazer uma surpresa para alguém é ter discrição e criatividade para fazer de um pequeno instante, um grande momento!
Surpreenda as pessoas da sua vida.
Surpreenda seus filhos, seus pais e avós, seus irmãos e parentes.
Surpreenda o amor de sua vida.
Surpreenda, teus amigos, teus colegas de trabalho.
Surpreenda seus parceiros, colaboradores, clientes e fornecedores.
Seria tão bom se todos pudessem ou soubessem surpreender os outros.
Não precisa ser muito coisa.
Simples e pequenos gestos já podem deixar muitas pessoas felizes ainda mais vindos de alguma pessoa que nunca faz isso.






Com as festas de final de ano se aproximando, o espírito natalino de ajudar o próximo costuma tomar conta da maioria das pessoas que desejam de alguma forma tentar mudar a vida de quem não desfruta do privilégio de ter a mesa farta de guloseimas e nem a chance de participar da tradicional troca de presentes.

Nesta data importante, repleta de ternura e solidariedade, tornar o Natal de crianças e famílias carentes mais alegre e divertido, seja com um brinquedo, roupa ou calçado novo ou, até mesmo, por um abraço apertado e sorriso gostoso, é uma injeção de ânimo não só para quem recebe o gesto de carinho, mas principalmente para quem deseja fazer uma boa ação.

Em todo o Brasil, com tanta gente precisando e diversas instituições empenhadas em ajudar, o que não faltam são oportunidades para aqueles que desejam dedicar um pouco de seu dinheiro ou tempo livre em prol dos mais carentes. Basta se identificar com um projeto social e deixar o despertar o bom velhinho que há em você. Confira:

Papai Noel pelos Correios
Todo ano, desde 1994, os Correios recebem milhares de cartas de crianças com pedidos de presentes para o bom velhinho, mas engana-se quem pensa que as cartinhas não são lidas ou simplesmente ignoradas. Envolvida pela magia do Natal, a instituição separa o material enviado pelos pequenos para que voluntários de todo o País ajudem a ler e responder cada cartinha e, se possível, adotar uma delas para doar presentes.

De acordo com a campanha, cada mimo ofertado deve ser entregue pelos padrinhos nos pontos divulgados pelos Correios, que posteriormente cuidará gratuitamente da entrega. Em 2012, a iniciativa promovida pela instituição deve ter início no mês de novembro em todo o Brasil. Para mais informações, basta acessar o site dos Correios (www.correios.com.br) ou ir até a agência mais próxima.

Natal Permanente da LBV
Com o objetivo de oferecer um Natal sem fome e mais feliz a milhares de famílias carentes, a Legião da Boa Vontade (LBV) promove, tradicionalmente, a campanha "Natal Permanente da LBV - Jesus, o Pão Nosso de cada dia". A iniciativa busca arrecadar neste ano mais de 900 mil quilos de alimentos não perecíveis, como arroz, feijão, óleo e açúcar, a serem entregues para famílias atendidas pelos programas socioeducacionais e apoiadas por organizações parceiras da instituição.

As doações podem ser feitas pelo site da campanha "Eu ajudo a mudar" (www.euajudoamudar.org) ou nos Centros Comunitários de Assistência Social da LBV. Os endereços podem ser consultados no site da instituição (www.lbv.org.br).

Meu Papai Noel
Iniciativa da ONG Brinquedos para Todos, que existe há mais de dez anos, a campanha "Meu Papai Noel" recebe doações de brinquedos e material escolar de voluntários que ainda podem se transformar no bom velhinho nas vésperas do Natal. O projeto também promove oficina de manutenção de brinquedos, onde acontece o concerto de peças e o embrulho dos presentes doados pelos participantes. Os interessados já podem se inscrever no site do projeto (www.meupapainoel.com.br).

Natal dos Amigos da Unicef
Desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a iniciativa "Natal dos Amigos da Unicef" permite que os voluntários montem um cartão de Natal personalizado, envie-o aos amigos e familiares e, ao mesmo tempo, faça muitas crianças felizes com uma doação em dinheiro. Mais informações podem ser obtidas na página da campanha (www.nataldosamigos.com) na Internet.

Campanha Natal sem Fome dos Sonhos
Idealizada pelo sociólogo Herbert de Souza, em 1993, a Campanha "Natal sem Fome dos Sonhos" da ONG da Ação da Cidadania busca despertar a sociedade para o problema da fome de milhares de crianças em todo o Brasil por meio de doações de alimentos. Os interessados em participar do projeto, presente em várias cidades do País, podem obter mais informações no site da instituição (www.acaodacidadania.com.br). 

E não se esqueça, surpreenda sempre, surpreenda hoje, amanhã e sempre que puder.
Você não vai se arrepender!



Fonte: Nelson Henrique Periera - http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/surpreenda-alguem-neste-natal/67958/

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/natal/noticias/0,,OI6283941-EI19107,00-Saiba+como+contribuir+com+boas+acoes+neste+Natal.html

 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CUIDADOS IMPORTANTES COM AS CRIANÇAS DURANTE O VERÃO.


É verão e, geralmente, época das férias escolares, quando as crianças têm mais tempo para brincar, ir à praia, andar de bicicleta, divertir-se e gastar suas energias.

É também o período em que os pais devem tomar alguns cuidados especiais com a saúde infantil, pois o calor proporciona condições ideais para a proliferação de certos males à saúde dos pequenos.


Segundo o pediatra Guilherme Maia, as doenças mais freqüentes no verão são aquelas associadas à perda de líquidos e, consequentemente, à desidratação, que pode ser causada por diarréias, vômitos ou suor intenso. “Mas, os pais não precisam se desesperar: para tudo existe prevenção”, explica.
De acordo com o pediatra, é aconselhável que as crianças sejam mantidas em ambientes arejados, com sombra, e ingerindo líquidos. As frutas e os legumes devem ser sempre bem lavados.
O principal sintoma de uma criança desidratada é a sede. Por isso, deve-se sempre oferecer líquidos à criança, sem esperar que ela peça. Se houver suspeita de desidratação, o soro caseiro é indicado, podendo ser feito a partir de uma colher de sopa de açúcar e uma colher de cafezinho de sal, misturadas em um litro de água.
“No caso de vômitos, dê alimentos leves à criança e procure o pediatra para indicar um remédio, se for necessário”, alerta Guilherme Maia.

Além dos cuidados com o sol, os pais que levam seus filhos à praia ainda devem tomar outros tipos de precaução, principalmente em praias poluídas. “Os pais devem ficar atentos para que o bebê não engula areia ou água do mar, e prefira encher a piscina dobrável com água doce.

Para evitar a contaminação por micoses, o bom é forrar sempre a areia com uma toalha. Mas, caso a criança seja contaminada, é preciso procurar um dermatologista, que indicará o tratamento específico.

As queimaduras solares e as micoses são mais freqüentes, e nesta época aumenta o número de acidentes por causas externas”, explicou o pediatra.

Algumas dicas para um verão mais tranqüilo com as crianças:

Protetor solar

O uso de protetores solares com fatores entre 15 e 50 é indispensável, mesmo nos dias nublados. Muitas vezes, a brisa não permite que as crianças reclamem da queimadura de sol, sendo responsabilidade dos pais levá-los a uma sombra sempre que notar vermelhidão na pele.

Mas, não se deve deixar de expor a criança ao sol, uma vez que o passeio ao ar livre faz bem à saúde, como também é essencial para que o organismo absorva, por exemplo, a vitamina D. O ideal é manter as crianças longe do sol forte, sempre bem hidratada e usando roupas leves.



Água e alimentação

Em relação à alimentação, deve-se evitar comidas muito temperadas, frituras e outros alimentos de difícil digestão. Dê preferência a frutas e legumes, que contenham uma alta dose de água na composição.

É preciso levar em conta que esses produtos são perecíveis e, especialmente no verão, têm menor duração. “Deve-se perder o medo de ser chamado de farofeiro, mas o certo é levar frutas e água, evitando assim os produtos industrializados”, explica o pediatra Guilherme Maia.

Afogamento

Nunca deixe crianças sozinhas em praias ou piscinas. Coloque sempre bóia nas crianças. “Elas devem estar sempre acompanhadas por um adulto, e o ideal é um adulto para cada criança. E se o mar estiver forte, deve-se evitar o banho”, alerta o pediatra.

Água de praias
Além de cuidados com o sol, os pais devem tomar outros tipos de precaução, principalmente em relação à qualidade da água das praias.

Fique atento para que a criança não beba água do mar ou engula areia. Para os menores, opte por levar uma piscina inflável e a encha com água doce, embaixo do guarda-sol.

Queimaduras

Outro perigo constante nas praias é o de queimaduras por contato com águas-vivas. Nesses casos, deve-se lavar o local com água fria corrente e, conforme a gravidade da queimadura, procurar assistência médica.

Inflamações

Mas não são apenas as praias que trazem riscos: a freqüência às piscinas também exige cuidados. É comum a ocorrência de inflamações nos olhos, que podem ser causadas, tanto por agentes infecciosos presentes na água, quanto por substâncias químicas, principalmente o cloro.

“Não se modifica um afogamento, pode-se evitar. Praia não é lugar perigoso, e os pediatras devem alertar os pais. Enfim, adotando medidas simples, o verão dos pais e filhos estará mais seguro e com diversão garantida”, finalizou o médico Guilherme Maia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

SAIBA COMO ESCOLHER UMA BOA ESCOLA PARA SEU FILHO.


Ao fazer a opção por uma escola você escolheria o que é mais conveniente ou o que é melhor para seu filho?
Prestar atenção em detalhes faz toda a diferença na escolha de uma boa escola. Fatores como projeto pedagógico, qualidade de ensino, profissionais capacitados, segurança e limpeza são alguns deles.  Atualmente não basta apenas uma escola cuidar com dedicação de seus alunos, tem que seguir à risca algumas normas e aspectos educacionais.   Pesquisas do mundo todo mostram que a frequência desde cedo à creche e à pré-escola causa efeitos altamente positivos na vida da garotada.
Diante disso alguns questionamentos devem ser feitos:
Não existe Proposta pedagógica ideal. O que existe são escolhas das famílias diante da proposta que ela mais se identifica. De forma geral, as propostas podem ser divididas em três tipos: a tradicional, a lúdica e a socioconstrutivista. A primeira prioriza a disciplina e o cumprimento de regras. O foco do segundo tipo são as brincadeiras, mas com menor preocupação pedagógica. O terceiro é defendido por referenciais nacionais e é forte em planejamento de situações de aprendizagem, em que há a intenção clara de conteúdos para cada faixa etária. Por exemplo, atividades divertidas com bacias cheias de água e objetos de diferentes pesos são excelentes para trabalhar o tema da flutuação com crianças de 4 a 5 anos, assim como "caixa surpresa", onde se pode trabalhar texturas, cores e cheiros diferentes para crianças a partir de 1 ano de idade. Em todos os projetos, observe se há trabalhos com  valores, como a cooperação e o respeito às diferenças. Quanto mais próximos aos da sua família, melhor.
Segurança é um item muito importante na escola, dê preferência às que não possuem escadas, evitando assim acidentes. Se houver janelas em um segundo andar, o ideal é que tenham telas de proteção. As tomadas devem estar cobertas e os produtos de limpeza mantidos fora de alcance dos pequenos. As salas precisam ser arejadas, além de banheiros e trocadores por perto.
Com relação ao número de crianças por sala, municípios e estados têm uma resolução diferente para a quantidade ideal de crianças por professor. Segundo o Conselho  Nacional de Educação, cada um deve cuidar de seis a oito crianças de até  2 anos, de 15 crianças até 3 anos e de 20 crianças de 4 até 6 anos. Na rede particular esta questão é um pouco diferente, nas creches e escolas que buscam um atendimento de maior qualidade como um dos diferenciais da Instituição, está a redução do número de crianças por profissional e por turma.
Muitos pais podem temer algum descuido com o filho, por esta razão algumas Instituições trabalham com um número reduzido de crianças, visando um atendimento mais personalizado. No entanto, é preciso compreender que uma escola é bem diferente do zelo típico do ambiente familiar: lá as crianças vão ter de dividir a atenção e esperar em alguns momentos (o que é importante para formação dos pequenos), mas há a vantagem de receber cuidados profissionais e conviver, desde cedo, com outros  meninos e meninas da mesma idade.
Escolas que oferecem alimentação dentro de seu cronograma devem ter uma nutricionista para acompanhar o processo alimentar de cada aluno, pois há casos de alergias e intolerâncias a certos tipos de alimentos ou derivados. A alimentação oferecida pela escola deve ser balanceada, atendendo a todas as necessidades da criança afim de que ela tenha um bom desenvolvimento. As crianças que se alimentam pela escola têm possibilidades de se desenvolver melhor, decorrente de uma alimentação mais completa. Além disso, o momento das refeições com os coleguinhas, além de ser divertido, estimula a criança a fazer uma boa alimentação, pois tendem a experimentar o que o coleguinha está comendo.
Optar por um ensino de qualidade, estrutura pedagógica moderna e profissionais capacitados deve ser prioritário na hora da escolha. Se a escola estiver perto de casa, no mesmo bairro ou no entorno, viabiliza a presença dos pais de forma mais rápida. Hoje encontramos no Município de Vila Velha excelentes Instituições, atendendo assim à excelência em qualidade pedagógica e à proximidade de casa, evitando longas viagens, estresse e engarrafamentos junto com a criança pequena.
Nem sempre a escola mais cara traz vantagens significativas, mas, por outro lado, dificilmente uma boa Escola terá um valor reduzido de mensalidade, pois qualidade habitualmente custa caro. O que observamos é que um projeto pedagógico moderno, capacitação de funcionários, qualidade e quantidade de profissionais e número de crianças por turma impactam mais ou menos o valor das mensalidades..
Alguns pais optam por tirar a criança de uma creche escola aos 3 ou 4 anos por achar que já é hora de estudar. Tal pensamento é mito, pois hoje as creche escola funcionam como o primeiro nível do ensino, alfabetizando seus alunos para o 1º ano do ensino fundamental. Mudar de escola antes do término de um ciclo (ensino infantil, ensino fundamental I, ...) além de atrapalhar a continuidade do projeto pedagógico, interrompendo assim uma linha de atuação, interrompe-se também o processo de socialização com outros coleguinhas. Até os 5 anos, as crianças  criam vínculos fortes com as pessoas próximas porque ainda são muito dependentes. Mudar de escola só deve ser feito quando as necessidades do seu filho não estão sendo atendidas ou quando financeiramente os pais não conseguem manter a criança na instituição de ensino. Mas conversar e tentar entrar em consenso com a diretoria da escola é a melhor solução antes de qualquer decisão. Caso não haja outra forma e seja necessária a mudança, o acompanhamento de pessoas próximas na fase da adaptação é importantíssimo para o seu filho. Ele vai se sentir mais seguro, protegido e se adaptará ao novo de forma melhor e gradativa.
 
Com as dicas acima, Manisa Barros Leão Borges, psicopedagoga, proprietária da creche escola Leão Marinho, afirma que os pais poderão ficar tranqüilos na escolha de uma boa creche escola para seu filho.
Há dez anos a creche escola Leão Marinho presta serviço de excelência no Município de Vila Velha. A Instituição de ensino entende a importância de uma boa formação na educação infantil e, para os que quiserem conhecer melhor a proposta do CEI Leão Marinho, os contatos para atendimento são: escolaleaomarinho.blogspot.com, 3311-8211 ou 3239-4152.

TRANSPORTE ESCOLAR, QUAIS OS REQUESITOS NECESSÁRIOS PARA A SEGURANÇA DO SEU FILHO!!

Pensar em segurança quando se trata de transporte escolar e transporte de crianças não é absurdo querer sempre a maior possibilidade de segura para a criança ou passageiro escolar, pois quem é que ficará tranqüilo sabendo que os transportes escolares que seus filhos utilizam todos os dias não possuem a segurança necessária que é exigida, ou ainda qual responsável não se importará em adequar sua condução para o transporte de crianças, para que se tenha uma segurança maior e sem maiores preocupações.
Transporte escolar de jovens e crianças no Brasil
Em relação ao transporte escolar o Código Nacional de Trânsito determina que os veículos destinados à condução coletiva de escolares devem ser autorizados pelos Detrans estando em conformidade aos seguintes requisitos:
1) registro como veículo de passageiros;
2) inspeção duas vezes ao ano, para verificação dos itens obrigatórios e de segurança;
3) uma faixa amarela com a inscrição “ESCOLAR”, à meia altura e em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria;
4) equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;
5) lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha, na extremidade superiora da parte traseira;
6) cintos de segurança em número igual à lotação do veículo;
Não somente o veículo possui suas obrigações a cumprir, mas também o condutor do transporte coletivo precisa obrigatoriamente ser maior de 21 anos; ser habilitado na categoria D; não ter cometido nenhuma infração gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias durante os 12 últimos meses e deve ser aprovado em curso de especialização.
Transporte Escolar de Crianças
Já para o transporte de crianças o Código Brasileiro de Trânsito determina que, em veículos de passeio, as crianças devem obrigatoriamente ser transportadas no banco traseiro até os 10 anos de idade, não deixando de utilizar o cinto ou algum dispositivo de retenção, as conhecidas cadeirinhas. Para os bebês que possuírem um ano de idade precisaram ser transportados em um assento em formato de uma concha, onde deve estar posicionada no sentido contrário ao do veículo. Para crianças entre 1 e 4 anos, devem ser colocadas nas cadeirinha. Aos maiores de 4 á 7 anos e meio se utilizarão de um assento de elevação, que já possibilita o uso do cinto do próprio veículo e crianças com 10 anos já poderam utilizar-se apenas do cinto.
Bebê Conforto – São usados por crianças até 10 a 15 kg, alguns modelos possuem uma base que permite permanecer no veículo e o bebê conforto é encaixado ou retirado da base.
Assentos infantis conversíveis (cadeirinhas) – possui maiores limites de peso e estatura para que as crianças sejam posicionadas voltadas para a traseira do veículo sendo, portanto úteis para bebês maiores.
Assento de apoio – utilizados para adaptar a criança na altura correta do cinto de segurança do carro.
Você considera que o uso adequado para transporte escolar e de crianças ajuda a diminuir o numero de acidentes, dê sua opinião  para ajudar a conscientizar os condutores e responsáveis.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

INDICAÇÃO DE LIVROS INFANTIS PARA CRIANÇAS DE 4 A 5 ANOS.


A escola Leão Marinho reconhece a importância da leitura desde na Educação Infantil, portanto abaixo segue algumas dicas de livros e histórias infantis usados na própria Escola:

                                                            

 1.Ciranda dos Insetos, de Ciça.
 2.O Mágico de Oz, adapatação de Eunice Braido.   -
 3. O soldadinho de Chumbo da Coleção Hora de Ler. - 
 4.Coisas Importantes de Peter Carnavas, traduzido por Regina Drummond.
 5. Estória Bolhas, do livro: Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles. -
 6.Estória Sonho de Olga, do Livro: Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles.
7. Estória Betola,o menino Legal,de norma Helena da Silva Agrizzi. -
8. Estória A cigarra e a Formiga, da Coleção: Fábulas Encantadas, com texto de Maria Luísa Amorim. -
9. Estória Medo de gaguejar, da coleção bulling na Escola. -
10. Estória A galinha que criava um ratinho, de Ana Maria Machado. -
11.A estória Só um Minutinho, tradução Ana maria Machado. 







sexta-feira, 9 de novembro de 2012

AS EXPECTATIVAS NO RECOMEÇO DO NOVO ANO LETIVO.

O início do ano letivo se aproxima e com ele muitas expectativas e aquele friozinho na barriga, comum no primeiro dia de aula. Mesmo quando não há mudança de escola, a mudança de professores, do espaço físico (sala de aula) e de alguns amigos é suficiente para gerar insegurança. Muitas são as expectativas dos pais, avós, tios e professores em relação ao novo ano. Comentários com “passou de ano?” ou “já está um rapaz (ou mocinha), vai para o 4º. ano...” , por exemplo, são muito comuns e contribuem para o aumento da ansiedade da criança neste momento.
Os sentimentos dos estudantes alternam-se entre euforia e entusiasmo por rever amigos e professores e, ao mesmo tempo, medo de não ser aceito ou de “não dar conta” desta nova etapa. É importante que os pais demonstrem confiança e apóiem seus filhos nesta fase. Conversar com eles também é fundamental. É bom ficar atento. Se a ansiedade natural do 1º dia tornar-se um sofrimento para a criança deve-se procurar a escola.
Se a criança está mudando de escola, a atenção deve ser redobrada. Muitas vezes pensamos que só os pequenos necessitam de “adaptação”. Fazer um horário mais curto na primeira semana, por exemplo, pode ajudar a criança a se adaptar mais tranquilamente. Além de gerar expectativa, o período de volta às aulas, como todo recomeço, é uma excelente oportunidade para criar novos hábitos, superar dificuldades e modificar o que não foi positivo no ano anterior. Então, bom começo!
Dicas para começar o ano com o pé direito:
• Organizar com a criança um local próprio para estudar em casa. O material deve estar à mão: revistas, livros, dicionário, tesoura, cola, lápis de cor, etc.
• Assinar uma revista no nome da criança. Vale qualquer uma, o importante é criar o hábito e desenvolver o gosto pela leitura. Além dos gibis, sugiro as revistas Recreio, Superinteressante, Ciência Hoje, e para os maiores, História Viva, Isto é, Galileu, Época.
• Encapar os livros para que fiquem mais resistentes.
• Estabelecer horários para tarefas de casa, televisão, computador, etc.
• Organizar um quadro de horários com as atividades semanais e afixá-lo em local visível.

 Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/volta-as-aulas.htm / jornalista:  Andrea Müller Garcez

CIBERGERAÇÃO

Quando  a  quantidade  de  tempo  na  frente  do  computador  e  a  exposição  a  conteúdos  não  monitorados deve preocupar os pais.


As crianças e adolescentes da atualidade parecem já nascer com conhecimentos sobre informática e internet e são cada vez mais adeptos a passar horas em frente  ao  computador.  Mas dois pontos que geram preocupação  e  discussão são a quantidade de tempo e as páginas visitadas que podem não ser tão seguras. E nesse momento muitas famílias acabam se questionado: qual é o limite?
Nascidos em uma geração formada por pessoas dinâmicas,  inovadoras e  intensamente  ligadas  às  tecnologias, adolescentes  e  jovens  estão  evolvidos diretamente  com  as  novas  ferramentas digitais, como mídias sociais, por exemplo. Enquanto  especialistas  acreditam  que isso é positivo, pois transformam seus usuários em pessoas ágeis e bastante ansiosas por mudanças, trazendo benefícios futuros quando chegarem ao mercado de trabalho, outros debatem que essa rapidez excessiva pode ser prejudicial, pois estão tornando os jovens dispersos e com baixos níveis de concentração e foco.
  A  nova  geração,  tecnológica,  inquieta  e,  especialmente,  dinâmica  tem chamado atenção e gerado várias pesquisas em torno do assunto. Na Inglaterra, por exemplo, uma pesquisa feita com mais de  2,3  mil  adolescentes  britânicos,  com idades entre 11 e 18 anos, pela empresa Kidscape,  revelou  que,  atualmente,  um em cada dois jovens já mentiu sobre seus dados pessoais na internet.
Os resultados da pesquisa mostraram que entre os adolescentes que admitiram mentir, 12,5% faz isso ao falar com pessoas desconhecidas na internet.  São  pontos  como:
mentir  a  idade  (60%)  e  falar sobre relacionamentos pessoais (40%). Além disso os dados encontrados revelaram que 45% dos jovens estão mais felizes no ambiente  virtual  do  que  na  vida  real  e que 47% deles se sentem diferentes quando estão na web.
Em São Paulo, um estudo iniciado em 2008 com 2.039 alunos de escolas públicas e privadas, na faixa etária entre 10 e 23 anos, reuniu algumas constatações  importantes.  São  elas:  o  jovem passa cada vez mais tempo conectado à internet; a grande maioria tem seu próprio meio de acesso em casa; a grande maioria tem computador no quarto; a maioria tem liberdade total de acesso à web; os pais nem sempre estão presentes.
                Como consequência se vê jovens mais suscetíveis aos problemas que envolvem segurança e ética na internet, à problemas de saúde associados ao uso intensivo e  frequente  da  rede  e  mais  isolados  e distantes  da  família,  dos  estudos  e  das atividades do dia a dia. E como soluções, os especialistas envolvidos destacaram:
a)  reduzir a disponibilização de conteúdo inadequado na internet;
b)  restringir  ou  controlar  o  acesso  dos jovens  aos  conteúdos  inadequados e/ou nocivos.
 c) aumentar o conhecimento dos jovens sobre riscos e segurança, bem como garantir autonomia  em  situações  de perigo.
d)  tirar o jovem da mesmice e mostrar as inúmeras possibilidades construtivas de crescimento, aprendizado e entretenimento sadio que a web oferece.
e)  contar com o apoio das escolas para lições de casa, ferramentas de busca, novos  projetos,  interesses  pessoais, curiosidades  e  a  maior  biblioteca  do mundo disponível apenas esperando pelo acesso deles.
             A adolescente Patricia Lima, 15 anos, já está acostumada a usar a internet livremente com o conhecimento dos pais. Para ela  o  limite  está  ligado  mais  ao  diálogo existente na família do que o controle em si. “Meus pais sempre me deram liberdade e conversam sobre tudo comigo. Na minha casa o computador ficava no meu quarto.  Hoje  temos  um  notebook  e,  quando precisamos, ele é utilizado. Não sinto mais tanta necessidade de usar a internet, pois acabo perdendo tempo para curtir a vida real com minha família e amigos”.

 Um levantamento divulgado em junho de 2010 mostra que crianças e adolescentes brasileiros passam cerca de 60% de seu tempo online em sites de entretenimento e  comunicação.  A  pesquisa,  realizada com  usuários  de  internet  pela  empresa comscore também apontou que esta faixa etária representou 12% da população total online do país, no período de maio do ano passado, sendo que a maior parte do tempo (25%) foi gasta com entretenimento, 22% em mensageiros instantâneos e 15% em sites de redes sociais. E no mesmo mês houve registro de 40,7 milhões de usuários de  internet  com  idade  de  seis  anos  ou mais, enquanto na faixa etária de seis a 14 anos representou 4,8 milhões de visitantes únicos sendo 11,9% do total.
 
Fonte: Revista Entre Mães & Filhos / Jornalista: Whilzi Gonçalves.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A ESCOLA LEÃO MARINHO ABRE SUAS MATRICULAS NESTE PRÓXIMO MÊS DE NOVEMBRO E LHE DA 10 BONS MOTIVOS PARA SEU FILHO ESTUDAR AQUI:

1. Dez anos de excelência em Vila Velha.
2. Qualidade no ensino.
3. Projeto Pedagógico moderno e atualizado.
4. Profissionais especializados e capacitados.
5. Atendimento Individualizado(Seu filho é reconhecido como um ser individual e único).
6. Sincera demonstração de afeto para com seus alunos.
7. Ambiente lúdico, alegre e feliz.
8. Segurança e Conforto.
9. Ampla área de recreação.
10. Excelente base para ensino fundamental e para a vida.






COMO DIZER NÃO E EDUCAR SEU FILHO.

  A correria e o estresse do dia a dia fazem, muitas vezes, com que os pais não consigam dedicar o tempo que gostariam aos filhos. Mas ao invés de muitos investirem no tempo com qualidade, compensam a ausência com presentes ou fazendo todas as vontades de seus filhos. O resultado não são apenas crianças mimadas, mas adolescentes que não sabem lidar com a frustração e os limites. Essa é a constatação do educador Leopoldo Vieira. "Hoje, é como se as crianças não pudessem mais receber limites, elas crescem sem saber ouvir um ‘não’. Os pais não sabem o que fazer e a criança fica perdida. Quando chega na adolescência ou fase adulta podem ter vários problemas por não saber lidar com as frustrações", avalia.
Cada vez mais utilizada nas escolas, a psicomotricidade relacional é uma técnica que ajuda a criança e o adolescente a lidar com o limite e a socializar-se. O método utiliza jogos espontâneos preferencialmente em grupo, onde há a possibilidade de perceber as características, necessidades e desejos de cada um. Um detalhe chama atenção: os participantes não falam durante as sessões, apenas se manifestam pelas ações e gestos. "A criança é inserida em um grupo social em que precisa lidar com trocas, receber e dar, aprender a lutar pelo que quer, a esperar, a se afirmar diante do outro, mas também respeitar o seu espaço. Ali, se sente livre para ousar, errar e acertar, expressar seu lado bom, mas também o lado mau, sem se sentir culpada", aponta o educador.
Leopoldo Vieira explica que o diferencial do método é observar o que não é dito pela criança, deixando-a livre para se expressar e proporcionando mais autonomia. "Por exemplo: uma criança que faz muita birra pode ser porque não aceita os limites ou é um pedido de ajuda, uma situação mal resolvida", avalia.
Vieira esclarece que a psicomotricidade relacional ajudará para que ela se expresse como de fato se sente. "O psicomotricista ajudará a criança a perceber todos esses sentimentos para que ela encontre uma forma sadia de construir a sua personalidade", afirma. Entretanto, antes de tudo, é preciso que os pais tenham bastante consciência de sua relação com o filho. "Os pais precisam se auto-analisar para não compensar os filhos de suas próprias frustrações e desejos e não projetar neles tudo aquilo que não puderam viver adequadamente", salienta.
O especialista considera ainda que os pais não devam justificar todos os comportamentos errados da criança como algo que faz parte da idade. "Uma mudança de comportamentos pode fazer parte de determinada faixa etária ou não. Por isso, é preciso cuidar com esses comportamentos desde cedo, pois todas as dificuldades emocionais e afetivas só acabarão surgindo quando ela começar a ser alfabetizada", ressalta.
Aprenda a dizer não ao seu filho.

Há alguns anos, educar era uma tarefa menos complicada, uma vez que se assistia a uma clara estratificação de poderes, em que os papeis estavam plenamente definidos. Os adultos continuavam a obedecer aos pais e as crianças sujeitavam-se às regras dos mais velhos, sem qualquer contestação.
Com o passar do tempo, alguns pedagogos vieram dizer-nos que este tipo de educação estava incorrecta, que era necessário ouvir as crianças e permitir-lhes uma atitude mais participativa na relação na sua relação com a família.
Até aqui tudo bem, não fosse o problema de alguns pais terem cedido à tentação de cair no extremo oposto. Em consequência, assistimos hoje a situações em que o poder está nas mãos das crianças e toda a família evita contrariá-las, com receio que surjam traumas ou outras mazelas psicológicas.

10 Regras fáceis para educar seu filho.

Que pais não gostariam de receber, logo ao nascimento de seu filho, um manual de regras básicas para educá-lo bem? Seria muito tranquilo.  Tudo seria fácil.
Quando falamos sobre a educação de nossos filhos, falamos de seres maravilhosos, que amamos e queremos bem. Por isso, este assunto tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisada. Apareceram tantas receitas, que os pais ficaram sem rumo. Afinal o que funciona?
De acordo com o Psicólogo Laurence Steimberg, da Temple University nos Estados Unidos, há 10 regras que ajudam os pais a buscar um equilíbrio e um bom senso para criar seus filhos, tornando-os mais preparados para a vida. Segundo Laurance, “bons pais criam um ambiente familiar que favorece o equilíbrio emocional e os elementos associados a ele”. Honestidade, alegria de viver, empatia são alguns elementos. Então conheça essas regras!
  • As atitudes no dia a dia são melhores que os conselhos.
  • Demonstre afeto incondicional por seu filho. Isso não o tornará mimado.
  • Envolva-se com a vida de seu filho.
  • Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
  • Estabeleça regras e limites desde cedo.
  • Encoraje seu filho a se tornar independente.
  • Seja coerente.
  • Evite castigos físicos e agressões verbais.
  • Explique suas regras e decisões e ouça o ponto de vista de seu filho.
  • Trate seu filho com respeito.

Fazer elogios com mais frequência é um bom caminho, eles podem ser de 2 formas: o incondicional “eu te amo, pelo que você é”. Esse afeto não precisa ser conquistado, nunca será perdido e demonstrá-lo deixa a criança segura e eleva sua autoestima. Outro tipo é o elogio condicional: “Eu gostei do que você fez!” Se os filhos percebem que seus pais notam quando eles fazem algo positivo, geralmente vão tentar acertar novamente.
Steimberg é totalmente contra a punição física. “Nunca, não importa a extensão da sua raiva ou tamanho do erro de seu filho, lance mão do espancamento,”. Ao fazê-lo, entre outras danos, você ensina a ele que bater nos outros é um modo aceitável de resolver os problemas da vida“. Agressões verbais também causam graves danos no desenvolvimento emocional do seu filho como baixa autoestima e depressão clinica”.
Os pais estão sujeitos a explosão de raiva, principalmente quando encontram-se sob algum tipo de stress. Quando isso acontecer, respire fundo e diga: “Estou irritado para conversarmos agora. Vamos esperar e conversar sobre o que houve com mais calma”.
E quando chegar a hora da conversa comece por reforçar positivamente o que você sente por ele e depois sua indignação pelo fato em si. “Eu gosto muito de você, mas não gostei do que você fez”.
Outro aspecto importante a ser abordado é a questão do limite. Dentro do processo de educação infantil, o estabelecimento de normas, combinados e limites é muito importante.

Fonte: Débora Corigliano – Psicopedagoga.




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PORQUE AS CRIANÇAS SENTEM MEDO.




 O medo faz parte da natureza humana. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos e uma importante etapa do amadurecimento afetivo de bebês. A tarefa dos pais é ajudá-los a lidar com os próprios temores, que tendem a florescer ainda mais nos primeiros aninhos de vida. Mas qual o limite entre o medo normal e o exagerado? O que fazer quando o pequeno começa a sofrer? Para a psicóloga Maria Tereza Maldonado, de São Paulo, o saudável é buscar o equilíbrio. “A falta de medo expõe a criança ao risco e o excesso dele faz com que ela se feche, numa espécie de prisão sentimental”, explica a especialista. “O ideal é ajudar a criança a identificar o medo ‘amigo’ e o medo ‘inimigo’. O primeiro ela deve obedecer, e o segundo, desobedecer.”
Na prática, o que se espera é que o pequeno aprenda a dominar seus temores e não ser dominado por eles, assim como acontece com os adultos. A diferença é que meninos e meninas têm uma percepção mais inocente dos acontecimentos, uma imaginação bastante fértil e uma menor capacidade de discernimento dos fatos. “Esses três ingredientes juntos transformam um simples ralo de piscina na mais pavorosa ameaça à vida humana”, ilustra Maria Tereza, cujo filho passou por essa situação. “Ele viu uma folha ser tragada pelo ralo e deduziu que o mesmo aconteceria com qualquer um que entrasse na água.”
Identificar a origem ou mesmo a existência do medo infantil exige dedicação. É preciso estar atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor. Os pais e os responsáveis devem dar corda e valorizar tudo o que a garotada diz. Também precisam lembrar-se de que nem sempre os pequenos se comunicam por palavras.

 Sintomas
O medo excessivo causa reações fisiológicas e comportamentais na criança. Coração palpitante, calafrios, suor nos pés e nas mãos, sono intranquilo, descontrole para fazer xixi, diarreia e dor de barriga são alguns dos indícios do problema. “Quando esse quadro se instala, a saúde da criança pode ser prejudicada por causa de uma desidratação ou anemia, por exemplo”, alerta a psicopedagoga Eliane Pisani Leite. As reações comportamentais – inibição e agressividade – por sua vez prejudicam a rotina da criança, mas podem se agravar e virar fobias, caracterizadas por reações exageradas que fogem ao controle da criança. Para detectar essas situações o quanto antes, conheça os principais tipos de medo.
 
Tipos de medo comuns na infância

O pediatra carioca Júlio Dickestein diz que o medo costuma surgir diante de alguns elementos reais na vida de uma criança: o médico, a creche ou escola, a alimentação, a violência e a dor recorrente. Essas causas reais geram um medo verdadeiro, mas também podem derivar para estados secundários (medo de escuro, de monstros etc.). “Cada criança reage de uma maneira e o temor pode se tornar banal ou catastrófico”, explica o médico. “O importante é que os pais saibam a origem do medo, que acaba se manifestando de forma mais clara quando a criança fica sozinha ou está em lugares escuros”, explica o pediatra.
  

• Médico
A criança já chega estressada à consulta. Tudo é diferente. Em seguida, fica sem roupa diante de um estranho com objetos ameaçadores, que são postos na garganta, no ouvido, no peito... Isso sem falar na injeção. Para minimizar o apavoramento que tanta novidade causa, brinquedos podem ser ótimos aliados.

  Creche e escola
É uma etapa difícil para qualquer criança: separar-se dos pais por períodos prolongados pela primeira vez. Os pequenos se sentem desprotegidos na fase de adaptação. Para seu filho ficar mais seguro, seja fiel aos horários. Esteja esperando por ele na hora da saída da creche ou da escola.
  Alimentação
A comida leva a um círculo vicioso muito comum. Os pais querem que a criança coma, mas a criança não quer comer. E, quanto mais eles forçam, pior fica a situação. Resultado: o pequeno trava à mesa. Tornar a refeição um momento descontraído é uma boa forma de diluir esse amedrontamento. Procure enaltecer os prazeres proporcionados pelos alimentos (isso vale mais do que festejar quando a criança come ou castigar quando recusa um alimento).
  Dor permanente
Costuma estar associada a doenças. Por exemplo, à intolerância a algum tipo de alimento, como o leite. As cólicas persistentes fazem com que a criança fique alarmada diante da comida. Nessa situação, não engane seu filho. Diga a verdade sobre a relação entre o alimento e a dor que sente. O pediatra sempre poderá ajudar você a traduzir para a linguagem do pequeno essa relação.
 Violência
É o tema mais difícil de abordar, mas infelizmente acontece com frequência. O pior é que essa causa tem a ver diretamente com os pais. Da negligência afetiva (mãe e pai que deixam os filhos emocionalmente desamparados porque estão sempre cansados do trabalho, por exemplo) à palmada, de ameaças a humilhações, todo tipo de sofrimento físico e psíquico causado à meninada pode gerar medo e marcar o pequeno pela vida toda.


Medos infantis secundários
Eles podem ser derivados de situações de medo real que a criança viveu ou aparecerem sem justificativa por causa da imaginação fértil das crianças.
Escuridão
A falta de luz favorece a imaginação das crianças. Nesse cenário, vultos e sons podem ganhar dimensão e se transformar em figuras amedrontadoras na cabecinha delas. Alguns segundos no escuro antes de dormir, conversando com o pai ou a mãe, são uma forma de estimular a criança a vencer a inquietação. Deixar uma luz indireta próxima à cama também colabora.
Ficar sozinho
Na cabeça da criança, a ausência de uma pessoa da família por perto pode significar que ela está à mercê de todos os perigos. Deixe absolutamente claro que ela não vai ficar desamparada e que você não vai desaparecer da vida dela! Mas fale sempre a verdade, de preferência olhando nos olhos dela. Diga ao pequeno que você vai, mas que volta. Em geral, é aconselhável estimular a criança a enfrentar esse medo aos poucos. Isso faz com que ela desenvolva a autoconfiança e se sinta cada vez mais segura. É importante não confundir medo com birra. O choro pode ter vários significados. Um escândalo na porta da escola ou na casa da avó nem sempre é sinal só de pavor. Fique atento ao semblante da criança e procure acalmá-la sempre, conversando.
 
 Fantasia
Monstros, fantasmas, bichos-papões e homens do saco sempre farão parte do imaginário infantil. Afinal, são elementos presentes nas historinhas que as crianças ouvem e assistem e nas brincadeiras que fazem. Esse universo lúdico é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos ao estimular sua capacidade inventiva, função importante do pensamento. Mas ele também pode alimentar os chamados medos “inimigos”, principalmente quando os pequenos estão sozinhos ou no escuro. Nessa hora, a conversa e a brincadeira são as melhores ferramentas para ajudar meninos e meninas a lidar com suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em aliada no enfrentamento de medos (em vez de causá-los).
 
Terror noturno
É um medo patológico que, estima-se, atinge até 15% das crianças em idade pré-escolar. As causas não estão totalmente esclarecidas. O pequeno acorda sobressaltado durante a noite e demonstra estar mais apavorado do que o razoável, com semblante de terror. É difícil acalmá-lo. Ele praticamente não consegue acordar completamente durante a crise e costuma transpirar bastante. O coração também dispara. Em geral, a criança não se lembra do que a assustou ou tem apenas uma lembrança imprecisa de algo pavoroso durante o sono. Nesse caso, é importante sempre tranquilizá-lo sem gritos e buscar ajuda profissional de psicólogos ou psiquiatras.
 
Medos reais
São os chamados medos “amigos” porque protegem a criança dos riscos oferecidos por escadas, estranhos, animais, lugares altos, água, por exemplo. Devem ser estimulados com informação para que ela desenvolva a cautela sem exageros. Assim, terá a percepção do risco e a atitude de autoproteção, conseguindo enfrentar a situação de uma maneira menos sofrida.
 
Medos comuns por idade
0 a 18 meses
Barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.
  18 a 36 meses
Água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.
  3 a 5 anos
Fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.
A partir dos 6 anos
Medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral. A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança. Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que fazer diante do assédio de estranhos.
 
Como lidar com o medo infantil

- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
 
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
 
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
 
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
 
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
 
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
 
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
 
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
 
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.
 Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/por-que-as-criancas-sentem-medo