sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A ESCOLA LEÃO MARINHO ABRE SUAS MATRICULAS NESTE PRÓXIMO MÊS DE NOVEMBRO E LHE DA 10 BONS MOTIVOS PARA SEU FILHO ESTUDAR AQUI:

1. Dez anos de excelência em Vila Velha.
2. Qualidade no ensino.
3. Projeto Pedagógico moderno e atualizado.
4. Profissionais especializados e capacitados.
5. Atendimento Individualizado(Seu filho é reconhecido como um ser individual e único).
6. Sincera demonstração de afeto para com seus alunos.
7. Ambiente lúdico, alegre e feliz.
8. Segurança e Conforto.
9. Ampla área de recreação.
10. Excelente base para ensino fundamental e para a vida.






COMO DIZER NÃO E EDUCAR SEU FILHO.

  A correria e o estresse do dia a dia fazem, muitas vezes, com que os pais não consigam dedicar o tempo que gostariam aos filhos. Mas ao invés de muitos investirem no tempo com qualidade, compensam a ausência com presentes ou fazendo todas as vontades de seus filhos. O resultado não são apenas crianças mimadas, mas adolescentes que não sabem lidar com a frustração e os limites. Essa é a constatação do educador Leopoldo Vieira. "Hoje, é como se as crianças não pudessem mais receber limites, elas crescem sem saber ouvir um ‘não’. Os pais não sabem o que fazer e a criança fica perdida. Quando chega na adolescência ou fase adulta podem ter vários problemas por não saber lidar com as frustrações", avalia.
Cada vez mais utilizada nas escolas, a psicomotricidade relacional é uma técnica que ajuda a criança e o adolescente a lidar com o limite e a socializar-se. O método utiliza jogos espontâneos preferencialmente em grupo, onde há a possibilidade de perceber as características, necessidades e desejos de cada um. Um detalhe chama atenção: os participantes não falam durante as sessões, apenas se manifestam pelas ações e gestos. "A criança é inserida em um grupo social em que precisa lidar com trocas, receber e dar, aprender a lutar pelo que quer, a esperar, a se afirmar diante do outro, mas também respeitar o seu espaço. Ali, se sente livre para ousar, errar e acertar, expressar seu lado bom, mas também o lado mau, sem se sentir culpada", aponta o educador.
Leopoldo Vieira explica que o diferencial do método é observar o que não é dito pela criança, deixando-a livre para se expressar e proporcionando mais autonomia. "Por exemplo: uma criança que faz muita birra pode ser porque não aceita os limites ou é um pedido de ajuda, uma situação mal resolvida", avalia.
Vieira esclarece que a psicomotricidade relacional ajudará para que ela se expresse como de fato se sente. "O psicomotricista ajudará a criança a perceber todos esses sentimentos para que ela encontre uma forma sadia de construir a sua personalidade", afirma. Entretanto, antes de tudo, é preciso que os pais tenham bastante consciência de sua relação com o filho. "Os pais precisam se auto-analisar para não compensar os filhos de suas próprias frustrações e desejos e não projetar neles tudo aquilo que não puderam viver adequadamente", salienta.
O especialista considera ainda que os pais não devam justificar todos os comportamentos errados da criança como algo que faz parte da idade. "Uma mudança de comportamentos pode fazer parte de determinada faixa etária ou não. Por isso, é preciso cuidar com esses comportamentos desde cedo, pois todas as dificuldades emocionais e afetivas só acabarão surgindo quando ela começar a ser alfabetizada", ressalta.
Aprenda a dizer não ao seu filho.

Há alguns anos, educar era uma tarefa menos complicada, uma vez que se assistia a uma clara estratificação de poderes, em que os papeis estavam plenamente definidos. Os adultos continuavam a obedecer aos pais e as crianças sujeitavam-se às regras dos mais velhos, sem qualquer contestação.
Com o passar do tempo, alguns pedagogos vieram dizer-nos que este tipo de educação estava incorrecta, que era necessário ouvir as crianças e permitir-lhes uma atitude mais participativa na relação na sua relação com a família.
Até aqui tudo bem, não fosse o problema de alguns pais terem cedido à tentação de cair no extremo oposto. Em consequência, assistimos hoje a situações em que o poder está nas mãos das crianças e toda a família evita contrariá-las, com receio que surjam traumas ou outras mazelas psicológicas.

10 Regras fáceis para educar seu filho.

Que pais não gostariam de receber, logo ao nascimento de seu filho, um manual de regras básicas para educá-lo bem? Seria muito tranquilo.  Tudo seria fácil.
Quando falamos sobre a educação de nossos filhos, falamos de seres maravilhosos, que amamos e queremos bem. Por isso, este assunto tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisada. Apareceram tantas receitas, que os pais ficaram sem rumo. Afinal o que funciona?
De acordo com o Psicólogo Laurence Steimberg, da Temple University nos Estados Unidos, há 10 regras que ajudam os pais a buscar um equilíbrio e um bom senso para criar seus filhos, tornando-os mais preparados para a vida. Segundo Laurance, “bons pais criam um ambiente familiar que favorece o equilíbrio emocional e os elementos associados a ele”. Honestidade, alegria de viver, empatia são alguns elementos. Então conheça essas regras!
  • As atitudes no dia a dia são melhores que os conselhos.
  • Demonstre afeto incondicional por seu filho. Isso não o tornará mimado.
  • Envolva-se com a vida de seu filho.
  • Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
  • Estabeleça regras e limites desde cedo.
  • Encoraje seu filho a se tornar independente.
  • Seja coerente.
  • Evite castigos físicos e agressões verbais.
  • Explique suas regras e decisões e ouça o ponto de vista de seu filho.
  • Trate seu filho com respeito.

Fazer elogios com mais frequência é um bom caminho, eles podem ser de 2 formas: o incondicional “eu te amo, pelo que você é”. Esse afeto não precisa ser conquistado, nunca será perdido e demonstrá-lo deixa a criança segura e eleva sua autoestima. Outro tipo é o elogio condicional: “Eu gostei do que você fez!” Se os filhos percebem que seus pais notam quando eles fazem algo positivo, geralmente vão tentar acertar novamente.
Steimberg é totalmente contra a punição física. “Nunca, não importa a extensão da sua raiva ou tamanho do erro de seu filho, lance mão do espancamento,”. Ao fazê-lo, entre outras danos, você ensina a ele que bater nos outros é um modo aceitável de resolver os problemas da vida“. Agressões verbais também causam graves danos no desenvolvimento emocional do seu filho como baixa autoestima e depressão clinica”.
Os pais estão sujeitos a explosão de raiva, principalmente quando encontram-se sob algum tipo de stress. Quando isso acontecer, respire fundo e diga: “Estou irritado para conversarmos agora. Vamos esperar e conversar sobre o que houve com mais calma”.
E quando chegar a hora da conversa comece por reforçar positivamente o que você sente por ele e depois sua indignação pelo fato em si. “Eu gosto muito de você, mas não gostei do que você fez”.
Outro aspecto importante a ser abordado é a questão do limite. Dentro do processo de educação infantil, o estabelecimento de normas, combinados e limites é muito importante.

Fonte: Débora Corigliano – Psicopedagoga.




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PORQUE AS CRIANÇAS SENTEM MEDO.




 O medo faz parte da natureza humana. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos e uma importante etapa do amadurecimento afetivo de bebês. A tarefa dos pais é ajudá-los a lidar com os próprios temores, que tendem a florescer ainda mais nos primeiros aninhos de vida. Mas qual o limite entre o medo normal e o exagerado? O que fazer quando o pequeno começa a sofrer? Para a psicóloga Maria Tereza Maldonado, de São Paulo, o saudável é buscar o equilíbrio. “A falta de medo expõe a criança ao risco e o excesso dele faz com que ela se feche, numa espécie de prisão sentimental”, explica a especialista. “O ideal é ajudar a criança a identificar o medo ‘amigo’ e o medo ‘inimigo’. O primeiro ela deve obedecer, e o segundo, desobedecer.”
Na prática, o que se espera é que o pequeno aprenda a dominar seus temores e não ser dominado por eles, assim como acontece com os adultos. A diferença é que meninos e meninas têm uma percepção mais inocente dos acontecimentos, uma imaginação bastante fértil e uma menor capacidade de discernimento dos fatos. “Esses três ingredientes juntos transformam um simples ralo de piscina na mais pavorosa ameaça à vida humana”, ilustra Maria Tereza, cujo filho passou por essa situação. “Ele viu uma folha ser tragada pelo ralo e deduziu que o mesmo aconteceria com qualquer um que entrasse na água.”
Identificar a origem ou mesmo a existência do medo infantil exige dedicação. É preciso estar atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor. Os pais e os responsáveis devem dar corda e valorizar tudo o que a garotada diz. Também precisam lembrar-se de que nem sempre os pequenos se comunicam por palavras.

 Sintomas
O medo excessivo causa reações fisiológicas e comportamentais na criança. Coração palpitante, calafrios, suor nos pés e nas mãos, sono intranquilo, descontrole para fazer xixi, diarreia e dor de barriga são alguns dos indícios do problema. “Quando esse quadro se instala, a saúde da criança pode ser prejudicada por causa de uma desidratação ou anemia, por exemplo”, alerta a psicopedagoga Eliane Pisani Leite. As reações comportamentais – inibição e agressividade – por sua vez prejudicam a rotina da criança, mas podem se agravar e virar fobias, caracterizadas por reações exageradas que fogem ao controle da criança. Para detectar essas situações o quanto antes, conheça os principais tipos de medo.
 
Tipos de medo comuns na infância

O pediatra carioca Júlio Dickestein diz que o medo costuma surgir diante de alguns elementos reais na vida de uma criança: o médico, a creche ou escola, a alimentação, a violência e a dor recorrente. Essas causas reais geram um medo verdadeiro, mas também podem derivar para estados secundários (medo de escuro, de monstros etc.). “Cada criança reage de uma maneira e o temor pode se tornar banal ou catastrófico”, explica o médico. “O importante é que os pais saibam a origem do medo, que acaba se manifestando de forma mais clara quando a criança fica sozinha ou está em lugares escuros”, explica o pediatra.
  

• Médico
A criança já chega estressada à consulta. Tudo é diferente. Em seguida, fica sem roupa diante de um estranho com objetos ameaçadores, que são postos na garganta, no ouvido, no peito... Isso sem falar na injeção. Para minimizar o apavoramento que tanta novidade causa, brinquedos podem ser ótimos aliados.

  Creche e escola
É uma etapa difícil para qualquer criança: separar-se dos pais por períodos prolongados pela primeira vez. Os pequenos se sentem desprotegidos na fase de adaptação. Para seu filho ficar mais seguro, seja fiel aos horários. Esteja esperando por ele na hora da saída da creche ou da escola.
  Alimentação
A comida leva a um círculo vicioso muito comum. Os pais querem que a criança coma, mas a criança não quer comer. E, quanto mais eles forçam, pior fica a situação. Resultado: o pequeno trava à mesa. Tornar a refeição um momento descontraído é uma boa forma de diluir esse amedrontamento. Procure enaltecer os prazeres proporcionados pelos alimentos (isso vale mais do que festejar quando a criança come ou castigar quando recusa um alimento).
  Dor permanente
Costuma estar associada a doenças. Por exemplo, à intolerância a algum tipo de alimento, como o leite. As cólicas persistentes fazem com que a criança fique alarmada diante da comida. Nessa situação, não engane seu filho. Diga a verdade sobre a relação entre o alimento e a dor que sente. O pediatra sempre poderá ajudar você a traduzir para a linguagem do pequeno essa relação.
 Violência
É o tema mais difícil de abordar, mas infelizmente acontece com frequência. O pior é que essa causa tem a ver diretamente com os pais. Da negligência afetiva (mãe e pai que deixam os filhos emocionalmente desamparados porque estão sempre cansados do trabalho, por exemplo) à palmada, de ameaças a humilhações, todo tipo de sofrimento físico e psíquico causado à meninada pode gerar medo e marcar o pequeno pela vida toda.


Medos infantis secundários
Eles podem ser derivados de situações de medo real que a criança viveu ou aparecerem sem justificativa por causa da imaginação fértil das crianças.
Escuridão
A falta de luz favorece a imaginação das crianças. Nesse cenário, vultos e sons podem ganhar dimensão e se transformar em figuras amedrontadoras na cabecinha delas. Alguns segundos no escuro antes de dormir, conversando com o pai ou a mãe, são uma forma de estimular a criança a vencer a inquietação. Deixar uma luz indireta próxima à cama também colabora.
Ficar sozinho
Na cabeça da criança, a ausência de uma pessoa da família por perto pode significar que ela está à mercê de todos os perigos. Deixe absolutamente claro que ela não vai ficar desamparada e que você não vai desaparecer da vida dela! Mas fale sempre a verdade, de preferência olhando nos olhos dela. Diga ao pequeno que você vai, mas que volta. Em geral, é aconselhável estimular a criança a enfrentar esse medo aos poucos. Isso faz com que ela desenvolva a autoconfiança e se sinta cada vez mais segura. É importante não confundir medo com birra. O choro pode ter vários significados. Um escândalo na porta da escola ou na casa da avó nem sempre é sinal só de pavor. Fique atento ao semblante da criança e procure acalmá-la sempre, conversando.
 
 Fantasia
Monstros, fantasmas, bichos-papões e homens do saco sempre farão parte do imaginário infantil. Afinal, são elementos presentes nas historinhas que as crianças ouvem e assistem e nas brincadeiras que fazem. Esse universo lúdico é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos ao estimular sua capacidade inventiva, função importante do pensamento. Mas ele também pode alimentar os chamados medos “inimigos”, principalmente quando os pequenos estão sozinhos ou no escuro. Nessa hora, a conversa e a brincadeira são as melhores ferramentas para ajudar meninos e meninas a lidar com suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em aliada no enfrentamento de medos (em vez de causá-los).
 
Terror noturno
É um medo patológico que, estima-se, atinge até 15% das crianças em idade pré-escolar. As causas não estão totalmente esclarecidas. O pequeno acorda sobressaltado durante a noite e demonstra estar mais apavorado do que o razoável, com semblante de terror. É difícil acalmá-lo. Ele praticamente não consegue acordar completamente durante a crise e costuma transpirar bastante. O coração também dispara. Em geral, a criança não se lembra do que a assustou ou tem apenas uma lembrança imprecisa de algo pavoroso durante o sono. Nesse caso, é importante sempre tranquilizá-lo sem gritos e buscar ajuda profissional de psicólogos ou psiquiatras.
 
Medos reais
São os chamados medos “amigos” porque protegem a criança dos riscos oferecidos por escadas, estranhos, animais, lugares altos, água, por exemplo. Devem ser estimulados com informação para que ela desenvolva a cautela sem exageros. Assim, terá a percepção do risco e a atitude de autoproteção, conseguindo enfrentar a situação de uma maneira menos sofrida.
 
Medos comuns por idade
0 a 18 meses
Barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.
  18 a 36 meses
Água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.
  3 a 5 anos
Fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.
A partir dos 6 anos
Medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral. A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança. Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que fazer diante do assédio de estranhos.
 
Como lidar com o medo infantil

- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
 
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
 
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
 
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
 
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
 
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
 
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
 
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
 
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.
 Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/por-que-as-criancas-sentem-medo












 

COMO ENSINAR AO SEU FILHO QUE LER É UM PRAZER.

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanha- mento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende me- lhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imagina- ção e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, pro- fessora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.
Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Na- cional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foun- dation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA LEITURA?

Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura: 
 Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.
 Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.
Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos
Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias…
Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.

COMO INCENTIVAR MEU FILHO A LER?

Pequenos passos, como deixar os livros ao alcance das mãos e ler pelo menos 20 minutos por dia, fazem toda a diferença. Algumas dicas práticas:
Dê o exemplo e leia você também. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá seu modelo naturalmente.
Deixe os livros à mão para ele folhear e inventar histórias. Livros têm de ser vividos, usados, não podem parecer objetos sagrados.
Reserve um horário para a leitura e transforme em um momento de prazer. Aconchegue-se com seu filho, leia para ele, mostrando as palavras. Quando ele crescer, ajude-o na leitura.
Frequente livrarias e bibliotecas. Dê livros, gibis ou revistas de presente.
Comente sempre o livro com ele. Incentive-o a falar da história e contá-la para outras pessoas.
Empreste livros para os amiguinhos dele. Estimule a troca e as conversas.
Estimule atividades que usem a leitura - jogos, receitas, mapas

COMO ESCOLHER UM LIVRO PARA CRIANÇAS?

É importante atentar para a adequação entre a idade da criança e a faixa etária indicada no próprio livro. Indicações de parentes, amigos e principalmente, educadores, ajudam - e muito. É válido considerar também os temas que interessam mais aos pequenos leitores. Outro aspecto fundamental é apresentar às crianças narrativas simples, porém ricas - afinal os textos precisam ter vocabulário acessível, mas não podem subestimar o pequeno leitor. "Embora possa ser menor, a narrativa tem uma riqueza na construção da linguagem, até porque as crianças dessa idade estão em processo de construção da oralidade e precisam ter boas referências.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml.










sexta-feira, 5 de outubro de 2012

INVENTANDO BRINCADEIRAS


Quantas vezes você já ouviu seu filho lhe perguntar:
- Mãe do que eu vou brincar?
- E você lhe responde:
Escolha um brinquedo dos muitos que você tem e vá brincar.
- Eu não quero brincar com eles, eu quero outra brincadeira.
Nesse momento parece que dá um “branco” e nenhuma sugestão surge. Você tenta entender como pode seu filho não querer brincar com aqueles brinquedos fantásticos, cheios de tecnologia, que fazem tudo, e que ele só tem que apertar uns botõezinhos. Na sua época, os brinquedos eram simples e raros. O jeito era inventar brincadeiras.
Sim. É ai que mora o segredo! A criança adora os brinquedos eletrônicos, mas também sente necessidade de inventar brincadeiras e exercitar sua fantasia e criatividade. Que tal brincar de massinha? Boa idéia! Não existe criança que não goste de brincar de massinha. Este é um momento que deve ser compartilhado entre mãe e filho.
Brincando de massinha a criança desenvolve a coordenação motora fina que deve ser estimulada por você quando ela lhe pedir ajuda alegando que não está conseguindo fazer aquele detalhe. Você também pode trabalhar conceitos matemáticos perguntando, ao comparar figuras feitas pelo seu filho, qual é a maior ou a menor, o mais curto ou mais comprido, o alto ou baixo. Um momento que pode ser mágico é quando você faz uma cobra bem comprida e em seguida transforma a cobra em bolinha usando a mesma massinha e lhe pergunta em qual das duas figuras tem mais massinha.   Dependendo da idade ele irá responder que é a cobra, pois ainda não tem o conceito de conservação desenvolvido. Porém, quando perceber, por si só, que você fez as duas figuras com a mesma quantidade deverá ser muito elogiado, afinal ele deu um grande passo no seu desenvolvimento cognitivo. É importante que seu filho também brinque sem qualquer compromisso. Será neste momento que sua criatividade estará  sendo exercitada.   

 SEGUE ABAIXO MAIS SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS QUE VOCÊ PODE FAZER COM SEU(S)  FILHO(S)!


1. Acampar. Se for no sítio, melhor ainda. Mas, se não, serve a sala mesmo.
2. Achou! Cubra seu rosto e descubra dizendo “Achooou!”. Assim seu filho vai entendendo que você, às vezes, some, mas volta sempre.
3. Amarelinha. Pule com um pé só nas casas isoladas e com os dois nas duplas. Na casa da pedrinha, salte.
4. Animal na floresta. Escolha um animal e imite-o de todos os jeitos!
5. Bater palminha. Básico, né? E os bebês se divertem todas as vezes.
6. Cabo de guerra. Cada equipe segura uma metade da corda. Ganha o que conseguir tomar a corda do outro.
7. Caça ao gelo. Jogue cubinhos de gelo na banheira e ensine seu filhote a pegá-los com uma xícara.
8. Cabra-cega. Com os olhos vendados, o cabra-cega tem que pegar alguém e descobrir quem é.
9. Cadê o bebê? Deite-se de costas e ponha o bebê em cima de sua barriga. Diga “Cadê o bebê?”, “Está aqui!” e levante-o bem alto. Fortalece o bebê.
10. Cantar, cantar, cantar. Faz bem, ativa os circuitos nervosos do cérebro.
11. “Quente ou frio”. Esconda algo para a turma procurar. “Tá quente” se estiverem perto. “Tá frio”, longe.
12. Corrida de sacos. Todo mundo dentro de um saco e corre até a linha de chegada. Sim, tombos virão!
13. Corrida de urso. Pés e mãos no solo, sem encostar o joelho no chão.
14. Corda humana. Uma criança caça as outras. Quem ela pegar, fica de mãos dadas. Ganha o último a ser tocado.
15. Corrente de histórias. Um começa com o “Era uma vez…” e passa a bola. O outro continua.

16. Dar banho no cachorro. Ou no gato, se ele for bonzinho.
17. Desenhar na parede. Sonho de toda criança. Mas forre a parede!
18. Empinar pipa. É uma delícia. Mas brinque longe dos fios elétricos.
19. Eu vejo. A turma tem de decifrar o que a líder acabou de ver.
20. Fantasia de mamãe. Quem nunca fez isso? Libere roupas e sapatos antigos que você não usa mais.
21. Fazer compras. Ir ao supermercado pode ser uma brincadeira, sim!
22. Fazer um bolo. Com direito a sujeita e guerra de farinha, se a mãe estiver de bom humor.
23. Gato mia. Todo mundo se esconde num quartinho escuro. O gato tem de achar a turma só pelos “miados”.
24. Guerrinha de bola. Cada time com seu campo? Então, à guerra! No fim, ganha o que tiver menos bolas (de papel) em sua “quadra”.
25. Intercâmbio na casa da vó. É o melhor lugar do mundo para receber paparicos.
26. Jogo do sério. Olhe bem sério nos olhos de sua dupla, sem rir!
27. Levantamento chinês. Sente-se de costas para sua dupla e tente levantar sem as mãos, só se apoiando.
28. Mímica. Adivinhe o que a criança está representando com mímicas!
29. Oi, mão! Bacana para bebês descobrirem seu corpo. Na frente do espelho, acene com as mãozinhas e diga “oi, mão!”. Pode ser com o pé também.
30. Passa anel. O “passador” tem de deixar cair o anel na mão de alguém, sem que percebam. Quem adivinhar com quem está ganha.
31. Passeio de carrinho. E converse com seu bebê enquanto passeia.
32. Peteca. Deve ser jogada com a palma das mãos, sem cair no chão!
33. Plantar pé de feijão. Clássica. Coloque alguns feijões num pote com algodão molhado no fundo. Logo uns brotinhos aparecem.
34. Pular corda. Pode ser sozinho, em dupla, trio… De todo jeito, é divertido.
35. Puxa-puxa. Puxe a ponta de um cachecol e ensine seu bebê a puxar também.
36. Quem é esse? Veja um álbum de fotos com seu filho e pergunte a ele quem são as pessoas.
37. Quem procura acha. Esconda algum objeto que faça barulho e ajude o pequeno a achá-lo apenas pelo som.
38. Sigam-me. Forme uma fila e todos devem fazer o que o primeiro da fila fizer. Mas tem de inventar, imitar bichos estranhos, passar por debaixo de móvel, e assim vai…
39. Subir em árvore. Escolha os galhos mais perto do tronco, que são mais resistentes.
40. Tomar banho de esguicho. Se estiver calor, claro. Vale pela diversão e os gritos que eles dão.