sexta-feira, 21 de junho de 2013

COLÔNIA DE FÉRIAS UMA ÓTIMA OPÇÃO PARA OS PAIS E SEUS FILHOS!!!




Ficar de férias é o momento de não ir à escola e ficar em casa, certo? Nem sempre! Principalmente quando os pais estão trabalhando, as colônias de férias tornam-se uma boa opção para as crianças. Melhor que ficar em casa, com poucas oportunidades para se divertir, é ter a chance de interagir com outras crianças e participar de atividades bem diferentes das realizadas na rotina escolar, como passeios, oficinas, gincanas e jogos. Como essas atividades são monitoradas por profissionais, um dos principais ganhos é potencializar esse momento, aliando diversão, lazer e conhecimento. 
Desse modo, é importante que os pais busquem informações sobre os locais antes de fazer a opção. De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Xênia Diógenes Benfatti, na colônia de férias, devem existir muitos espaços livres, para a ciança se movimentar. "Grande parte das crianças vive em espaços reduzidos. Elas precisam de espaços livres, em contato com a natureza, onde elas tenham atividades das quais elas normalmente não desfrutam no seu dia-a-dia", afirma. 
Segundo ela, a colônia de férias tem de fugir do padrão formal de educação escolar, da rotina da criança. "Ela já passou quatro meses na escola. Durante as férias, ela precisa ter opções diferentes", enfatiza. Outra dica é checar as condições de segurança e a formação dos profissionais que vão acompanhar os pequenos. Conforme ela explica, profissionais de pedagogia, educação física e terapia ocupacional são pessoas preparadas para o desenvolvimento desse trabalho. 
Já a educadora física Evanice Avelino de Sousa aponta que esses locais devem contemplar atividades culturais, como teatro, cinema e passeios, e atividade física, "pois as crianças precisam se exercitar". Ela coordenadora o projeto "Atividade física na infância: um início para vida saudável", que promove uma colônia de férias no Campus do Pici, na Universidade Federal do Ceará (UFC), com enfoque em crianças que estão com excesso de peso. Nesse período, as crianças acabam exagerando na ingestão de alimentos calóricos e gordurosos. 
Os benefícios da colônia de férias são muitos. De acordo com Evanice, um deles é a socialização, proporcionada pelo contato com outras crianças. Ela afirma que a colônia de férias acaba integrando crianças de diferentes condições sociais, proporcionando aprendizado e ensinando novas brincadeiras. Além disso, Xênia destaca que, na colônia de férias, as crianças têm chance de ter o tempo melhor aproveitado. "Se o período de contato dela com jogos eletrônicos, computador e com a própria televisão vai se exceder, a colônia de férias é uma boa opção. É melhor para a família que essa criança seja assistida em contato com outras crianças", argumenta Xênia. 
E MAIS 
Segundo a coordenadora do curso de Pedagogia da Unifor, Xênia Diógenes Benfatti, "às vezes, os pais estão de férias e as crianças estão na colônia. É importante fazer uma avaliação. Os pais podem desenvolver uma atividade com a criança. Os pais devem ficar com o filho e fortalecer esse vínculo afetivo". 
Além disso, ela enfatiza que a colônia de férias tem a missão de divertir os pequenos. "A rotina da criança é marcada pelo excesso de compromissos. A colônia de férias não pode se mais um. Ela tem de ter maior liberdade quanto à organização do seu dia", destaca.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS NA INFÂNCIA.

O termo psicossomático deriva dos termos psique (=mente) e soma (=corpo) e expressa a unidade corpo-
mente. Os sintomas dessas doenças são a expressão física de uma dor emocional. As doenças psicossomáticas, inclusive na infância, são caracterizadas por uma desorganização somática, isto é, uma desordem física causada por fatores psicológicos.
A instalação das doenças psicossomáticas nos bebês e nas crianças coincide com as fases de desenvolvimento biológico e psicológico, prejudicando dessa forma seu estado físico e psíquico. As questões psicológicas da dinâmica familiar durante o desenvolvimento infantil contribuem de forma decisiva na formação dos sintomas dessas doenças. No meio em que a criança está inserida (pais, avós, babá, escola, etc) existem agentes causadores de tensões e a criança acaba por desenvolver doenças psicossomáticas, pois a infância é o período em que os fatores estressantes agem mais intensamente sob a criança e esta, por sua vez, ainda não tem recursos psicológicos suficientes para lidar com eles.

O bebê ou a criança, sendo incapaz de resolver seus conflitos internos, tende a apresentar descargas nervosas através do sistema nervoso. Algumas doenças psicossomáticas infantis são: asma, bronquite, problemas de pele, alergias, dores de cabeça, distúrbios de visão e digestivos, etc.
É importante lembrar que, apesar da enfermidade ser emocional, o paciente precisará de tratamento médico, acompanhado de psicoterapia para tratar a causa da doença e não o sintoma.


Referência: http://julianamachado.webnode.pt/news/psicossomatica%20e%20a%20crian%C3%A7a/