terça-feira, 11 de novembro de 2014

ONG divulga lista dos melhores países para ser mãe

Um mapeamento dos melhores e piores países para ser mãe foi divulgado pela ONG "Save the Children". A Finlândia ocupa a primeira posição, seguida pela Noruega e pela Suécia.
Para fazer esse relatório são analisados fatores sociais, econômicos e políticos, como quais são as chances que a criança tem de concluir os estudos, qual a porcentagem de risco de morte da mãe na hora do parto e que tipo de influência as mulheres exercem diante da comunidade local.
Os Estados Unidos aparecem em 31º lugar. Segundo a organização, desde os anos 2000, os Estados Unidos progrediram muito pouco em questões ligadas à maternidade. O risco de morte no parto, por exemplo, aumentou de 1 em 3.700 para 1 em 2.400, nos últimos anos.
De acordo com o relatório, atualmente, dar a luz nos Estados Unidos tem o mesmo risco de morte para a mãe do que dar a luz em lugares como o Irã ou a Romênia.
O documento traz um resumo da situação de 178 países, mas na lista só aparece a ordem dos 50 melhores e dos dez piores. Entre os piores estão principalmente países do continente africano. O pior país do mundo para ser mãe é a Somália, que tem um dos piores índices sociais e de educação do mundo.
O Brasil não aparece em nenhuma das listas, está em algum lugar no meio. Mas o relatório destaca que tanto o Brasil quanto o Peru diminuíram o índice de mortalidade infantil pela metade desde os anos 90.
Dez melhores países para ser mãe:
1) Finlândia
2) Noruega
3) Suécia
4) Islândia
5) Países Baixos
6) Dinamarca
7) Espanha
8) Alemanha
9) Austrália*
9) Béligca*

Dez piores países para ser mãe:
169) Costa do Marfim
170) Chade
171) Nigéria
172) Serra Leoa
173) República Centro-Africana
174) Guiné-Bissau
175) Mali*
175) Níger*
177) República Democrática do Congo
178) Somália

Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2014/11/ong-divulga-lista-dos-melhores-paises-para-ser-mae.html

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Software avisa quando criança se torna alvo de crime sexual

Um protótipo desenvolvido em Curitiba mostrou que é viável a criação de um software para alertar crianças e adolescentes quando eles são vítimas de aliciação pela internet. O projeto é resultado de uma dissertação de mestrado e tem como base um banco de dados internacional que catalogou mais de 500 conversas entre aliciadores e crianças ou adolescentes. O software foi programado para monitorar os diálogos virtuais e emitir sinais de alerta, quando o conteúdo assume conotação sexual.
“Ele tem um caráter autoprotetivo, e o que a gente almeja é que a pessoa instale este programa no computador, utilizado pela criança ou pelo adolescente, ficando na barra de tarefas o desenho de um semáforo. Enquanto a criança ou adolescente está trocando conversas, aquele semáforo está monitorando”, explicou Priscila Louse Leyser Santin, de 35 anos, que é professora substituta na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTPF) e criou o protótipo durante o mestrado em Informática na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
O semáforo ficará sempre na cor verde até que surja um indício de aliciamento. Neste momento, a cor amarela se acende na tela do computador. Em um estágio mais avançado, a cor vermelha é acionada.

De acordo com Priscila Santin, a ideia é que os pais orientem os filhos a sair da conversa, mediante as cores amarela e vermelha, para que eles não se tornem possíveis vítimas.

“Outra possibilidade é que este monitoramento seja feito, além do computador onde a criança esteja, em algum dispositivo que os pais tenham em seu poder. Para que sinalize quando o filho está em uma conversa com sinais de aliciamento”, complementou Priscila Santin.

Ela explica que a criação do software tem como fundamentação uma adaptação da Teoria da Comunicação Lubridiante – que foi estabelecida por um grupo de pesquisadores que analisou o comportamento de aliciadores e, a partir disso, estabeleceu estágios que vão desde o primeiro contato entre o criminoso e a vítima até o encontro pesssoal.

Nesta adaptação, ficaram estabelecidos inicialmente os estágios de acesso, troca de informações pessoais, informações de relacionamento, atividades, elogios e desensibilização comunicativa.
É neste estágio de desensibilização comunicativa, de acordo com Priscila Santin, que o aliciador insere termos vulgares para ver como a vítima reage. O agressor muda o tom da conversa para ver se a possível vítima abandona o chat ou se dá continuidade ao diálogo. 

Em seguida, vem o estágio de  reenquadramento. “É quando o agressor diz para vítima que o sexo não é um problema, que é uma fase pela qual todo mundo passa e que não tem porquê esta vítima – a criança – esperar a fase adulta para passar por isso”, detalhou.

Por fim, o criminoso parte para os estágios de isolamento e de aproximação, que é o momento em que o encontro é marcado. “É toda uma sequencia de conversas que faz o software sinalizar em qual estágio este agressor está com relação à vítima”, destacou Priscila.
Todo este processo de aliciamento pode levar meses. Os estudiosos afirmam que os estágios são atingidos lentamente até que o criminoso consiga o objetivo de encontrar a criança ou adolescente e abusar sexualmente dela.
É sabido que os agressores têm perfil e comportamento semelhantes e, durante as conversas com as possíveis vítimas, eles deixam transparecer essas características primitivas (como avaliam os pesquisadores), permitindo a identificação dos traços de aliciamento. Esse monitoramento faz com que seja calculada uma taxa de risco de abuso sexual. Na cor verde, a susceptibilidade é de até 50%; na cor amarela, o risco fica entre 50% e 75% e a vermelha, o perigo é superior a 75%.
Aplicação no Brasil
Para a professora que coordenou o projeto, Cinthia de Freitas, ficou comprovado que é possível aplicar a Teoria da Comunicação Lubridiante e que o produto é completamente viável, trazendo benefícios para a sociedade.

O protótipo foi criado para conversas na língua inglesa, porque não existe um catálogo dos diálogos dos aliciadores em português. Isso porque a legislação brasileira determina segredo de justiça para investigações, inquéritos e processo judiciais envolvendo crianças e adolescentes. Todavia, segundo Cinthia Freitas, como a técnica e o conhecimento já estão desenvolvidos, é possível adaptar o software a qualquer idioma.

Inclusive, já existe um diálogo com o Poder Judiciário para que os arquivos de conversas entre aliciadores e vítimas seja acessado para fins acadêmicos e de pesquisa. Agora, o esforço está concentrado para que o software deixe de ser um protótipo e vire um produto, ou seja, passe a ser comercializado e ajude na prevenção dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Para isso, são necessários parceiros que tenham interesse em investir na ideia.

Segundo Freitas, o Centro de Defesa da Infância e o Setor de Inovação, ambos do Grupo Marista, apoiam o desenvolvimento de plano de negócio para buscar esses parceiros. Como ainda é um protótipo, o projeto teria que passar por algumas adaptações para entrar no mercado. Uma vez solucionadas essas questões, o programa estaria apto para ser instalados em computadores, tabletes e celulares.

FONTE: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2014/10/software-avisa-quando-crianca-e-vitima-de-assedio-sexual-na-internet.html

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como conversar com as crianças assuntos como Pedofilia, morte e drogas

Nem sempre a pergunta da criança é cabeluda, mas deixa os pais confusos sobre o que responder. Há temas complicados de abordar e até as escolas, muitas vezes, se equivocam ao tentar esclarecer dúvidas. Papos difíceis devem começar em casa. Às vezes, de acordo com a curiosidade da criança. Algumas situações exigem prevenção. Outras vezes é melhor esperar que a criança pergunte. "Época certa não há. As muito pequenas dificilmente entenderão determinados assuntos. Se surgir a curiosidade, explique de acordo com o entendimento dela –que varia conforme a idade", diz a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano.
O mais importante é não fazer um discurso moralista, longo ou que desperte o preconceito nas crianças. Pais podem não perceber o quanto prejudicam os filhos ao transmitir julgamentos preconceituosos. E as respostas não devem ultrapassar o que as crianças querem saber. "A conversa deve ser clara, verdadeira e adaptada ao vocabulário infantil. E se os pais forem pegos de surpresa ou não souberem a resposta, podem dizer. Afinal, os adultos estão em constante aprendizado, também", diz a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria.
Fazer rodeios, protelar ou ficar inseguro só prejudica. "Isso deixa o filho ainda mais curioso e sem informações úteis para que se desenvolvam satisfatoriamente", de acordo com a psicóloga clínica Patrícia Spada, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pedofilia
Em conversas familiares, fale para as crianças não conversarem com estranhos e não deixarem que as toquem. “Embora a maioria dos aliciadores sejam conhecidos, devemos dizer para os filhos que eles podem contar tudo para os pais, sempre, mesmo que alguém diga o contrário”, afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano. Para adolescentes, a conversa pode ser mais aberta e a internet mais vigiada. “Nesse caso, não espere o assunto surgir. Eles já saem sozinhos e nem todos que conhecem são conhecidos pelos pais. Mas a conversa deve ser tranquila e orientadora”, diz a psicóloga. “Uma criança que já falou com os pais sobre o assunto consegue identificar pedófilos e tem mais chances de se defender do que aquela que nunca teve espaço para o tema”, diz a psicóloga Patrícia Spada. A lição mais importante é: crianças que têm segurança de que podem contar tudo aos pais, sem temer uma represália, estarão muito mais seguras.
Morte
Mais cedo, com um animal de estimação que morre, ou mais tarde, com a morte de um familiar, o assunto vem à tona. “Acho que é mais difícil para os adultos do que para as crianças. Toda família passa por isso e os pequenos devem fazer parte do momento de luto”, explica Ana Cássia Maturano. E se surgirem curiosidades sobre o que acontece com o morto, nada de inventar historinhas sobre dormir ou dizer que a pessoa foi para um lugar lindo e maravilhoso. O primeiro gera medo de dormir; o segundo torna a morte atrativa. “A formação religiosa das pessoas ajuda muito a dar uma explicação. Todos acreditam em algo, embora ninguém saiba o que acontece. O melhor, portanto, é passar essa ideia, mas sem exageros", diz a psicóloga.
Drogas
O assunto está em todos os lugares: na TV, nas revistas, em rodas de amigos. Aproveite a curiosidade e as notícias para tocar no assunto e mostrar os malefícios do consumo de drogas. “Sem usar de um tom moral e repressor. Assim, quando a droga chegar mais perto dos seus filhos, eles terão a segurança de contar aos pais”, diz a psicóloga Ana Cássia Maturano. Muitas vezes, é preciso adaptar a linguagem. “Crianças adoram colocar objetos na boca. Neste momento, explique que há objetos e substâncias que não se deve experimentar, pois fazem muito mal. Cite exemplos concretos da rotina deles, como remédios, produtos de limpeza, comprimidos que parecem balinhas, bebidas alcoólicas”, diz a psicóloga Patrícia Spada


Fonte:http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2011/11/25/veja-como-explicar-as-criancas-dez-questoes-complicadas-como-pedofilia-morte-e-drogas.htm

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como incentivar a leitura infantil

Como incentivar a leitura infantil
A leitura é um hábito que se cria, e como todo hábito deve ser cultivado no dia a dia das crianças para se tornar uma rotina comum e familiar. Os pequenos geralmente aprendem a ler por volta dos cinco anos, mas precisam ser inseridos no mundo da leitura antes dessa idade. Para isso, devemos aproveitar o comportamento infantil natural de observação e imitação das atitudes dos pais, além de relacionar a atividade a outras atrativas e divertidas.
Paulo Ramicelli, assessor da diretoria do Instituto EDP, entidade responsável pelo projeto “Ler é uma Viagem”, explica que o principal mecanismo para incentivar a leitura é a criatividade. “O momento da leitura tem que ser visto como uma hora de diversão; associar o hábito a uma obrigação fará com que a criança tenha a sensação de que está sendo punida, e assim dificilmente desenvolverá o prazer que a leve a inserir a leitura em sua rotina.”
O primeiro passo é tornar os livros mais atraentes, e aí entra o papel fundamental dos pais ou responsáveis. “Para as crianças se apaixonarem pelos livros, não é preciso saber ler. Isso pode acontecer sem que elas sejam alfabetizadas. Elas precisam ser estimuladas a ter contato com a leitura antes mesmo de completarem um ano. É necessário que o educador passe um tempo lendo para a criança. A leitura pode ser feita de inúmeras maneiras, mas o ideal é que seja de modo lúdico. Vale apostar em encenações teatrais, fantasias, fantoches e contar com a ajuda de algum instrumento musical que o leitor saiba tocar, sempre estimulando e incentivando a participação do pequeno na brincadeira”, sugere Ramicelli.
É importante escolher um estilo de livro que esteja de acordo com a faixa etária e com um tema de que a criança goste. “Isso faz com que ela busque conhecimento sozinha e seja mais autônoma na descoberta dos próximos livros que desejará ler. Aos poucos, tente estimular outros temas, mas sempre respeitando o gosto da criança. Forçar uma leitura ou um livro fará com que ela inicie a atividade com desgosto”, afirma Ramicelli. Opções com bastantes imagens e ilustrações são uma boa pedida. “Crianças gostam de imaginar o que está escrito, assim como nós. Peça para ela interpretar a cena da maneira como ela imagina; isso fará com que a leitura ganhe vida e ajudará a estimular a imaginação. Vá incluindo letras e frases na brincadeira, mas sempre estimule a interpretação”, completa.
Até a disposição dos livros em casa faz diferença. Para a criança, os volumes organizados em uma prateleira passam a ideia de algo que não deve ser mexido. O assessor lembra que dificilmente a criança vai enxergar ou alcançar o livro, logo, ela não terá vontade de ler, fora o risco de acidentes, caso tente escalar a estante. “O ideal é criar locais interessantes para guardá-los. Em nossos projetos criamos o baú e o carrinho da leitura. É importante usar a criatividade e enfeitar esses locais, as crianças gostam de adornos alegres e que chamem a atenção.”
Leitura no Brasil
A educação e sua qualidade estão ligadas diretamente à leitura. O aperfeiçoamento do vocabulário e da escrita contribui para a criatividade do leitor, portanto, cabe aos pais e professores orientar e buscar maneiras de desenvolver tais habilidades.
Contudo, a realidade da leitura no Brasil é preocupante. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em 2012, que entrevistou 93% da população brasileira com cinco anos ou mais, cerca de 85% das pessoas afirmaram que nas horas vagas gostam de assistir à televisão. Apenas 28% citaram a preferência por ler um livro.1 Em média, o brasileiro lê pouquíssimo: apenas quatro livros por ano, e dois desses ainda por partes.
A importância do estímulo externo fica nítido pelos dados da pesquisa. Cerca de 87% dos entrevistados não leitores (que não leram nenhum livro nos últimos três meses anteriores ao levantamento) nunca foram presenteados com livros. Aproximadamente 63% nunca viram a mãe lendo, número que sobe para 68% quando se trata do exemplo paterno.
O ideal é iniciar a motivação cedo, mas adolescentes também podem ser estimulados, aproveitando sua maior maturidade. “Jovens gostam bastante de tecnologia, então, se possível, mostre que dá para acessar um livro por meio da internet. Promover um clube de leitura dentro da família também é uma boa iniciativa. Todo mês alguém indica um livro que deve ser lido por todos os integrantes da casa e em determinado dia a família se senta para conversar sobre a obra”, afirma Ramicelli.

Fonte:http://drauziovarella.com.br/crianca-2/como-incentivar-a-leitura-nas-criancas/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Homenagem a todos os professores.


O herói



Ele não salva vidas,
Mas, faz um trabalho belíssimo,
Que é desenvolver o ser humano,
Salvando-o do analfabetismo.
O seu trabalho não é uma profissão,
Porque é ele que forma os profissionais.
O seu trabalho é uma missão.
Ele nunca teve valor.
Mas, ele não desiste.
Luta pelos seus direitos,
E sempre se esforçou.
Ele luta todo dia para cumprir a sua missão.
E para cumpri-la tem que ter amor,
É trabalhando com amor que se constrói.
Se não fosse o trabalho dele
não haveria profissional nenhum
E muito menos educação.
Por isso que ele é um herói.

Patricia Dayanne

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Crianças e seus amigos imaginários


Crianças e seus amigos imaginários


Muitas crianças têm em algum momento da vida amigos imaginários com quem brincam, conversam e até mesmo se desentendem. Mas isso é comum? Essa é uma questão que surge para os pais quando se deparam com essa situação. 

Pesquisadores das Universidades de Washington e do Oregon, nos Estados Unidos, levantaram dados impressionantes sobre o tema. Cerca de 63% das crianças em idade escolar até os sete anos tiveram ou têm um amigo imaginário.

Foram entrevistadas separadamente mais de cem crianças aos três anos de idade e seus pais. As entrevistas levantavam dados sobre o comportamento da criança junto aos pais e avaliavam o desenvolvimento através de testes aplicados às crianças.

O processo foi repetido três anos mais tarde, o que possibilitou o acompanhamento da criação e convívio com os amigos imaginários. Os amigos imaginários assumiam as formas mais variadas, meninos e meninas invisíveis, animais e bonecos.

Outro fato interessante detectado na pesquisa foi o de como as crianças dispensam seus amigos imaginários, a maioria agiu como as crianças fazem com brinquedos velhos, simplesmente perdem o interesse e deixam de conviver com seu amigo imaginário.

Mais da metade das fantasias das crianças em idade pré-escolar eram baseados em brinquedos que as crianças possuíam. Quando chegavam à idade escolar dois terços das amigos imaginários passavam a ser invisíveis. 27% das crianças entrevistadas descreveram amigos imaginários que os pais não conheciam.

O importante é lembrar aos pais que esse processo pode fazer parte do desenvolvimento normal de uma criança e não é de forma alguma um problema.

(*) Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.




Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=161919&e=35

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dicas para saber se seu filho está sofrendo bullying


Dicas para saber se seu filho está sofrendo
 bullying

    O bullying pode ser considerado o mal do século que acomete as crianças, principalmente em idade escolar, pelas mamães de todo o país. Bullying é um termo que se tornou bastante popular nos últimos tempos e que descreve quando uma criança é vítima de violência verbal, psicológica ou física, de modo constante, intencional e a desculpa de alguma característica da criança ou então algum apelo em relação a pessoas que esta criança gosta, como falar mal da mãe por exemplo.

    Por exemplo, quando os colegas implicam e justificam a implicação na característica de peso da criança. Então, quando a criança está mais gordinha e sofre preconceito, humilhação verbal ou é agredida está, com certeza, sofrendo bullying. O bullying deixa marcas profundas. As mais difíceis de tratar são as marcas psicológicas, deixadas no nível emocional daquela criança ainda em formação.

Dicas para saber se seu filho está sofrendo bullying

  • Não quer mais frequentar a escola. Uma das primeiras dicas que as crianças dão quando estão sofrendo algum tipo de violência é querer se afastar daquele local que lhe causa sofrimento. Então, criativas como só, as crianças podem dizer que estão doentes, que não querem ir à escola porque a professora não gosta delas e etc. Podem inventar algumas desculpas, mas o importante é investigar o real motivo e não simplesmente acreditar no primeiro motivo citado pela criança.
  • Não se interessa pelas brincadeiras mais divertidas que costumava a se interessar. Se, até em casa, a criança está começando a ficar amuada, arredia e não demonstra interesse nas brincadeiras que antes adorava é sinal de que alguma coisa está errado.
  • Demonstra maior agressividade. Ela não se isola e muito menos se desinteressa pelas coisas, porém, você começa a perceber que ela está cada vez mais agressiva, tudo é com muita brutalidade e até mesmo chega a verbalizar que vai bater, vai chutar ou brigar quando alguma coisa não sai como ela espera. Se esta mudança é repentina, ela pode estar passando por um período de grande estresse sofrendo com o bullying e tenta extravasar estes sentimentos com agressões.

Dicas para prevenir o Bullying entre as crianças

criança sofrendo bullying
  • Ninguém é melhor que ninguém. Desde cedo este ensinamento deve ser passado para as crianças. Todas as pessoas são diferentes, possuem defeitos e qualidades. Algumas sabem desenhar melhor, outras escrevem com a letra mais redondinha, enfim, cada um é cada um e não deve ser julgado pelo seu modo de ser ou parecer.
  • Não falar mal das pessoas na frente das crianças. Se os próprios pais ou parentes próximos falam mal de outras pessoas, xingam outros adultos na frente das crianças, a mesma irá internalizar que isto é algo normal e que deve ser feito.
  • Punir a criança que comete o bullying. Não importa a idade. Toda criança que apresenta comportamentos prejudiciais e errôneos devem ser punidas. Conforme a idade escolha o melhor castigo para seu filho. Deixe-o sem algum objeto ou brinquedo que ele goste por alguns dias e lhe explique o porquê de você fazer isso, enfatize que é um comportamento errado que não deve ser feito pois trará consequências negativas para o coleguinha que sofre e para ela que comete o erro.
    Se cada um de nós cuidássemos de melhorar nossos relacionamentos interpessoais, talvez, os nossos filhos apresentariam comportamentos melhores também. Relacionar-se bem com conhecidos, amigos e vizinhos e demonstrar comportamentos de altruísmo inspira muito as crianças a fazer o mesmo.


Fonte: http://www.mamaeonline.com.br/como-saber-se-seu-filho-sofre-bullying/

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Proteja seu filho da obesidade infantil


Proteja seu filho da obesidade infantil




Já faz algum tempo que as mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar da população brasileira repercutiram no peso de crianças e adolescentes, aumentando a prevalência de obesidade. Isso também levou ao aumento de doenças que afligem a vida desses jovens.

"A obesidade na infância está associada ao maior risco de desenvolvimento precocemente de doenças crônicas não transmissíveis, como dislipidemias, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e problemas ortopédicos", afirma a nutricionista Rose Vega Patin, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas. "Estudos também apontam que crianças e adolescentes obesos têm maior risco de se manterem obesos na vida adulta. Assim, é essencial prevenir a obesidade já na infância". Um dos fatores determinantes da obesidade infantil é a presença de hábitos e comportamentos alimentares inadequados.

A obesidade pode ser desencadeada já no primeiro ano de vida da criança, principalmente se ela tiver contato precoce com outros alimentos além do leite materno ou se a introdução da alimentação complementar ocorrer de modo inadequado. "Para prevenir a obesidade, deve-se promover sempre a manutenção do aleitamento materno, evitando complementar com leite de vaca, fórmulas infantis ou introdução precoce de outros alimentos. Durante a fase de introdução da alimentação complementar, por volta do sexto mês, a criança está vulnerável a vários erros alimentares. Cuidados especiais são necessários para se oferecer alimentos na consistência e qualidade apropriadas para a idade", explica a nutricionista.

A quantidade de alimentos oferecida na infância também pode ser determinante para o excesso de peso, com a oferta de alimentos de alta densidade energética, muitas vezes superior ao gasto energético.

Outro momento crítico é a alimentação realizada em ambiente escolar. "Famílias e escolas despreparadas expõem crianças e adolescentes a vários alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, contribuindo para o excesso de peso", adverte Rose Patin.
Os erros alimentares encontrados nas crianças obesas repercutirão diretamente no consumo energético diário. "Dentre esses comportamentos, pode-se destacar alguns mais freqüentes como: horários irregulares (longos intervalos entre as refeições ou vários beliscos durante o dia), repetição de refeições ou alimentos, mastigação pouco eficiente e rápida durante as refeições, qualidade e quantidade inadequada de alimentos levando ao desequilíbrio entre os macronutrientes e déficit dos micronutrientes", esclarece a nutricionista.

O nutricionista especializado em nutrição infantil poderá contribuir muito para a prevenção/tratamento da obesidade, principalmente se a criança já apresentar excesso de peso ou erros alimentares.


Os resultados esperados, manutenção e redução gradativa de peso (respectivamente para crianças e adolescentes pós-púberes), mudanças do hábito e comportamento alimentar, ocorrem a médio e longo prazo. "No entanto, quando se associa ao atendimento individual os grupos de educação nutricional, os resultados podem ser observados mais precocemente", conclui a nutricionista.



Fonte:http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/4215-proteja-seu-filho-da-obesidade-infantil

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O desenvolvimento

O desenvolvimento emocional da criança

O mais importante numa relação entre pais e filhos é o amor. Toda criança espera ser amada e só assim passa a retribuir esse amor.
Desde que nasce, enquanto cresce e se desenvolve precisa sentir-se querida, procurada, ajudada, elogiada, para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu potencial humano.
E quem cria, implanta essa primeira regra da vida em família é a mãe, com carinho, alegria, serenidade, presença física e atenção.
Um amor feito de gestos, de dedicação e não apenas de palavras.
Também o pai tem um papel insubstituível nessa tarefa: ele ajuda a criar uma base segura com amor e entendimento, para que a criança se torne um adulto feliz.
Para respeitar uma criança é necessário aceitá-la do jeito que é, entender que ela vai crescer e construir sua própria vida, de modo diferente do que fizeram pai e mãe.
É ensinar-lhe as normas de convivência já sabendo que ela vai praticá-los a seu modo, com seus limites, inclinações e imperfeições. Precisamos saber que a grande meta na vida dessa criança é tornar-se ela própria e não uma simples repetição do que somos ou fomos.
Um bebê, uma criança, é incapaz de compreender relações humanas, analisar situações ou tomar decisões.
Ela age movida apenas por suas necessidades, medos e aflições.
Assim, não se pode dizer que ela respeita ou desrespeita a mãe ou o pai. Ela deve ser entendida, acalmada, amparada. Com paciência, tolerância, até que o tempo ajude amadurecer e a fazer suas escolhas.
Essa grandeza é o sentido maior da maternidade: plantar, sempre e por muito tempo, e sem cobrança, gestos de amor que serão modelos para as futuras ações dessa criança.

Fonte:http://guiadobebe.uol.com.br/o-desenvolvimento-emocional-da-crianca/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

COMO LIDAR COM O CIÚME DAS CRIANÇAS QUANDO NASCE UM IRMÃO

COMO LIDAR COM O CIÚME DAS CRIANÇAS QUANDO NASCE UM IRMÃO


O ciúme quando nasce o irmãozinho é o sentimento mais natural do mundo. Com muito jeito, paciência e as estratégias que garimpamos para você, dá para superar essa fase



A algazarra do playground, o silêncio de Lucas era ensurdecedor. Você já viu um menino de 3 anos infeliz? Pois ali estava um, sentado na caixa de areia, a testa franzida, os lábios apertados, agarrado ao balde e à pazinha, que não usava nem emprestava a ninguém.
Acostumada à energia esfuziante de Anna Carolina - que naquele exato momento pedia ao pai, às gargalhadas, para empurrar o balanço "mais forte, mais forte" -, Larissa se aproximou da mãe do garoto. "Tudo bem? Ele é sempre assim tão quietinho?" A outra pareceu só estar esperando um pretexto para desabafar. "Que nada! Ficou assim depois que a irmã nasceu", disse, apontando para o bebê de uns 2 meses que dormia placidamente no carrinho a seu lado. "Parou de falar e de comer.
Voltou para a mamadeira, não aceita mais nada. Diz a médica pra gente ter paciência, que não é manha. Mas às vezes fico tão enlouquecida que minha maior vontade é de dar uns tapas nele."Larissa ficou interessadíssima.
Grávida de três meses, temia a reação da buliçosa e esperta Carol quando deixasse de ser filha e neta única. Foi a vez de a mãe de Lucas se interessar: "Na idade dela - tem quanto, 2 anos, 2 e meio? -, não tem escapatória: você vai enfrentar ciumeira da braba.
Sorte sua se não for um tipo de regressão, que nem está acontecendo com o meu. Estou virando especialista no assunto, leio tudo que aparece. Tem até um francês aí que garante que, para evitar problemas como esses, a diferença de idade ideal entre irmãos deveria ser de seis, sete anos. Muito bonito na teoria, mas, se eu tivesse de esperar esse tempo todo para ter o segundo, acabaria não tendo".
O francês em questão é o psiquiatra infantil Marcel Rufo, com mais de 30 anos de experiência clínica e autor de Irmãos - Para Entender Essa Relação (Editora Nova Fronteira). No livro, ele diz que o nascimento de um irmão quando o mais velho tem entre 3 e 4 anos provoca um inevitável "cataclismo interno", porque nessa idade a criança está numa fase de mudanças (ida para a escola, por exemplo) e ainda não conseguiu acumular recordações de família suficientes para se sentir segura.
Diz também - para grande alívio dos pais - que o ciúme, além de normal, pode levar a uma competição sadia que ajuda os dois irmãos a crescer. É difícil, porém, pensar nesse lado positivo quando o mais velho começa a ter dificuldades para dormir, "desaprende" a calçar os sapatos se a mamãe não ajudar ou volta, por exemplo, a usar fralda e a fazer xixi na cama. A pura verdade é a seguinte: mesmo usando toda a psicologia do mundo, dificilmente os pais conseguirão fazer uma criança pequena adorar a idéia de ter um irmãozinho.
E, quando chegar, são imensas as probabilidades de ser recebido com agressividade mais ou menos explícita. Um amiguinho do taciturno Lucas foi apanhado em flagrante apertando a manta no rosto da irmã recém-nascida "para ela parar de chorar". Outra foi surpreendida trepada no berço, enfiando os dedos nos olhinhos do bebê. Pedir para os pais devolverem o intruso ou fingir que ele não existe (fazendo, por exemplo, desenhos da família só com "mamãe, papai e eu") são atitudes bastante comuns.
Mesmo a menina de 3 anos que pegou o irmão no berço e estava prestes a jogá-lo na lata de lixo apenas dava vazão a um naturalíssimo desejo de se livrar da concorrência.

Veja só o que os especialistas recomendam para amenizar esse primeiro ano de ciumeira e sufoco:


- Lembrar sempre que o ciúme e a vontade de agredir são naturais e nunca dizer que a criança está sendo má ou fazendo uma coisa feia.
- Esforçar-se para lhe dar a mesma atenção de antes.
- Ter em casa brinquedos novos embrulhados para presentear o mais velho sempre que o outro ganhar um.
- Elogiar os progressos dele para que não fique tentado a se comportar como um bebê.
- Evitar que o caçula use objetos do outro (berço, mamadeiras, carrinho) se perceber que ele não está feliz com a idéia. Menos ainda, forçá-lo a dividir brinquedos.
- Falar e mostrar fotos do tempo em que ele também era bebê.
- Não cair na tentação de deixar o pai dar dedicação total ao mais velho como compensação - só aumentará a sensação de que a mãe não tem mais tempo para ele.
- Mostrar ao ciumento as vantagens de ser mais velho - sabe falar, andar, fazer um monte de coisas sozinho.
- Providenciar brinquedos que permitam à criança dar vazão à agressividade - massinha, material para desenho e um tambor são boas idéias.
- Não exigir silêncio por causa do bebê. Recém-nascidos são capazes de dormir em meio à maior confusão e o outro ficará mais ressentido.
Nada disso significa, porém, que as crianças vão crescer às turras. Mas é bom saber que tal fase de rejeição agressiva - mais comum quando a mais velha tem entre 1 e 3 anos - não passa tão depressa assim.
Os especialistas calculam que leva em torno de um ano e piora por volta dos 4, 5 meses da mais nova - época em que se torna mais "perigosa", porque já faz gracinhas - e outra vez perto do primeiro aniversário - aí, a rival deixou de ser um simples bebê.
Em compensação, se os pais (em especial, a mãe) souberem levar a coisa com jeito, podem transformar cada novidade do caçula numa manifestação de afeto pelo outro tipo "viu só?, o sorriso da Duda era só pra você!". Dar uns tapas, como a mãe de Lucas às vezes tem vontade de fazer, é uma atitude compreensível, mas nem pensar: até porque a criança vai se sentir no direito de também bater no bebê por pura vingança.



Fonte:http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=278&cat=4

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

6 Sinais de que seus filhos precisam de mais atenção

6 Sinais de que seus filhos precisam de mais atenção



  • Filhos estão sempre dando sinais aos pais, desde que nascem aprendem a se comunicar por intermédio de sinais. E a pessoa com maior habilidade para interpretar esses sinais geralmente são as mães.
    Interessante observar como as mães conhecem o tipo de choro de seu filho, se é de fome, de frio, sede, dor, sono ou qualquer outra necessidade que esteja tendo.
    Quando os filhos crescem e começam a se comunicar verbalmente, a comunicação por sinais começa a ficar mais sutil, mas os pais sempre serão capazes de identificar quando algo está acontecendo. E mesmo que o filho não fale é possível identificar que precisa de algo, ele irá falar de forma silenciosa que precisa de mais atenção.
    O comportamento é a primeira coisa que os pais devem estar atentos. É normal mudanças no comportamento quando as crianças passam para adolescência e quando começam a escolher suas "tribos", grupos com quem se identifique a partir de suas preferências de música, cultura, esporte, etc. Para isso os pais devem estar atentos para saber diferenciar quando a mudança é natural da idade ou quando seu filho não está sabendo lidar com alguma situação. Por exemplo:
    1. Se ele era alegre e espontâneo e passar a ser introvertido e triste. É um sinal de que ele precisa de mais atenção e cuidados.
    2. Se ele era agradável com a família e pessoas do convívio e mostra-se irritadiço ou agressivo. Esse é um sinal de que a pressão que ele está sofrendo está alterando seu comportamento de forma que poderá prejudicar seus relacionamentos, pois pode usar de força para mostrar suas necessidades. Isso deve ser investigado e ir além, buscar o auxílio de um profissional.
    3. Mudanças de hábitos que não são condizentes com os da família. Muitas vezes a criança ou o adolescente começa a confrontar os hábitos familiares com a intenção de mostrar sua insatisfação ou necessidade de apoio. Esse tipo de comportamento deve ser visto mais como um pedido de ajuda do que efetivamente uma afronta.
    4. Revolta contra as atitudes, opiniões e escolhas dos pais. Filhos pequenos e adolescentes têm a tendência de admirar inconscientemente seus pais, às vezes mais a um do que ao outro dependendo da idade. E quando sentem a necessidade de atenção deste que está em foco no momento e não é atendida, a reação pode ser contrária do que se espera de alguém que admira outra pessoa, ele começa a questionar, afrontar e até mesmo agredir a pessoa que admira e de quem quer tanto atenção e cuidados.
    5. Exagero ao fazer exigências. Quando os filhos sentem-se frustrados com relação às expectativas que têm quanto ao tipo de atenção que definem como ideal, podem começar a buscar essa atenção com exigências exageradas e até mesmo descabidas. Como a demonstração de consumismo sem controle e desolação por não ter o que deseja.
    6. Falta ou aumento do apetite. Quando a criança ou adolescente não consegue expressar suas necessidades, pode tentar satisfazer isso mudando seus hábitos alimentares. Ocorre quando a criança demonstra alteração em seus hábitos alimentares comendo além do normal ou mesmo se recusando a comer. Isso é um indício de que seu filho está querendo chamar a atenção para si, seja dos pais ou de qualquer outra pessoa, e como não consegue saciar essa necessidade compensa na comida exagerando ou recusando-a.
    Independente de qual seja o comportamento que seu filho esteja apresentando e em qual grau, o mais importante é ter a consciência de que na dúvida de que as mudanças sejam somente alterações compatíveis com a faixa etária, aproxime-se dele. Até que se prove ser totalmente natural, procure dar atenção suficiente para se certificar de que está tudo sobre controle
Fonte: 6-sinais-de-que-seus-filhos-precisam-de-mais-atencao