terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dicas para saber se seu filho está sofrendo bullying


Dicas para saber se seu filho está sofrendo
 bullying

    O bullying pode ser considerado o mal do século que acomete as crianças, principalmente em idade escolar, pelas mamães de todo o país. Bullying é um termo que se tornou bastante popular nos últimos tempos e que descreve quando uma criança é vítima de violência verbal, psicológica ou física, de modo constante, intencional e a desculpa de alguma característica da criança ou então algum apelo em relação a pessoas que esta criança gosta, como falar mal da mãe por exemplo.

    Por exemplo, quando os colegas implicam e justificam a implicação na característica de peso da criança. Então, quando a criança está mais gordinha e sofre preconceito, humilhação verbal ou é agredida está, com certeza, sofrendo bullying. O bullying deixa marcas profundas. As mais difíceis de tratar são as marcas psicológicas, deixadas no nível emocional daquela criança ainda em formação.

Dicas para saber se seu filho está sofrendo bullying

  • Não quer mais frequentar a escola. Uma das primeiras dicas que as crianças dão quando estão sofrendo algum tipo de violência é querer se afastar daquele local que lhe causa sofrimento. Então, criativas como só, as crianças podem dizer que estão doentes, que não querem ir à escola porque a professora não gosta delas e etc. Podem inventar algumas desculpas, mas o importante é investigar o real motivo e não simplesmente acreditar no primeiro motivo citado pela criança.
  • Não se interessa pelas brincadeiras mais divertidas que costumava a se interessar. Se, até em casa, a criança está começando a ficar amuada, arredia e não demonstra interesse nas brincadeiras que antes adorava é sinal de que alguma coisa está errado.
  • Demonstra maior agressividade. Ela não se isola e muito menos se desinteressa pelas coisas, porém, você começa a perceber que ela está cada vez mais agressiva, tudo é com muita brutalidade e até mesmo chega a verbalizar que vai bater, vai chutar ou brigar quando alguma coisa não sai como ela espera. Se esta mudança é repentina, ela pode estar passando por um período de grande estresse sofrendo com o bullying e tenta extravasar estes sentimentos com agressões.

Dicas para prevenir o Bullying entre as crianças

criança sofrendo bullying
  • Ninguém é melhor que ninguém. Desde cedo este ensinamento deve ser passado para as crianças. Todas as pessoas são diferentes, possuem defeitos e qualidades. Algumas sabem desenhar melhor, outras escrevem com a letra mais redondinha, enfim, cada um é cada um e não deve ser julgado pelo seu modo de ser ou parecer.
  • Não falar mal das pessoas na frente das crianças. Se os próprios pais ou parentes próximos falam mal de outras pessoas, xingam outros adultos na frente das crianças, a mesma irá internalizar que isto é algo normal e que deve ser feito.
  • Punir a criança que comete o bullying. Não importa a idade. Toda criança que apresenta comportamentos prejudiciais e errôneos devem ser punidas. Conforme a idade escolha o melhor castigo para seu filho. Deixe-o sem algum objeto ou brinquedo que ele goste por alguns dias e lhe explique o porquê de você fazer isso, enfatize que é um comportamento errado que não deve ser feito pois trará consequências negativas para o coleguinha que sofre e para ela que comete o erro.
    Se cada um de nós cuidássemos de melhorar nossos relacionamentos interpessoais, talvez, os nossos filhos apresentariam comportamentos melhores também. Relacionar-se bem com conhecidos, amigos e vizinhos e demonstrar comportamentos de altruísmo inspira muito as crianças a fazer o mesmo.


Fonte: http://www.mamaeonline.com.br/como-saber-se-seu-filho-sofre-bullying/

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Proteja seu filho da obesidade infantil


Proteja seu filho da obesidade infantil




Já faz algum tempo que as mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar da população brasileira repercutiram no peso de crianças e adolescentes, aumentando a prevalência de obesidade. Isso também levou ao aumento de doenças que afligem a vida desses jovens.

"A obesidade na infância está associada ao maior risco de desenvolvimento precocemente de doenças crônicas não transmissíveis, como dislipidemias, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e problemas ortopédicos", afirma a nutricionista Rose Vega Patin, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas. "Estudos também apontam que crianças e adolescentes obesos têm maior risco de se manterem obesos na vida adulta. Assim, é essencial prevenir a obesidade já na infância". Um dos fatores determinantes da obesidade infantil é a presença de hábitos e comportamentos alimentares inadequados.

A obesidade pode ser desencadeada já no primeiro ano de vida da criança, principalmente se ela tiver contato precoce com outros alimentos além do leite materno ou se a introdução da alimentação complementar ocorrer de modo inadequado. "Para prevenir a obesidade, deve-se promover sempre a manutenção do aleitamento materno, evitando complementar com leite de vaca, fórmulas infantis ou introdução precoce de outros alimentos. Durante a fase de introdução da alimentação complementar, por volta do sexto mês, a criança está vulnerável a vários erros alimentares. Cuidados especiais são necessários para se oferecer alimentos na consistência e qualidade apropriadas para a idade", explica a nutricionista.

A quantidade de alimentos oferecida na infância também pode ser determinante para o excesso de peso, com a oferta de alimentos de alta densidade energética, muitas vezes superior ao gasto energético.

Outro momento crítico é a alimentação realizada em ambiente escolar. "Famílias e escolas despreparadas expõem crianças e adolescentes a vários alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, contribuindo para o excesso de peso", adverte Rose Patin.
Os erros alimentares encontrados nas crianças obesas repercutirão diretamente no consumo energético diário. "Dentre esses comportamentos, pode-se destacar alguns mais freqüentes como: horários irregulares (longos intervalos entre as refeições ou vários beliscos durante o dia), repetição de refeições ou alimentos, mastigação pouco eficiente e rápida durante as refeições, qualidade e quantidade inadequada de alimentos levando ao desequilíbrio entre os macronutrientes e déficit dos micronutrientes", esclarece a nutricionista.

O nutricionista especializado em nutrição infantil poderá contribuir muito para a prevenção/tratamento da obesidade, principalmente se a criança já apresentar excesso de peso ou erros alimentares.


Os resultados esperados, manutenção e redução gradativa de peso (respectivamente para crianças e adolescentes pós-púberes), mudanças do hábito e comportamento alimentar, ocorrem a médio e longo prazo. "No entanto, quando se associa ao atendimento individual os grupos de educação nutricional, os resultados podem ser observados mais precocemente", conclui a nutricionista.



Fonte:http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/4215-proteja-seu-filho-da-obesidade-infantil

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O desenvolvimento

O desenvolvimento emocional da criança

O mais importante numa relação entre pais e filhos é o amor. Toda criança espera ser amada e só assim passa a retribuir esse amor.
Desde que nasce, enquanto cresce e se desenvolve precisa sentir-se querida, procurada, ajudada, elogiada, para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu potencial humano.
E quem cria, implanta essa primeira regra da vida em família é a mãe, com carinho, alegria, serenidade, presença física e atenção.
Um amor feito de gestos, de dedicação e não apenas de palavras.
Também o pai tem um papel insubstituível nessa tarefa: ele ajuda a criar uma base segura com amor e entendimento, para que a criança se torne um adulto feliz.
Para respeitar uma criança é necessário aceitá-la do jeito que é, entender que ela vai crescer e construir sua própria vida, de modo diferente do que fizeram pai e mãe.
É ensinar-lhe as normas de convivência já sabendo que ela vai praticá-los a seu modo, com seus limites, inclinações e imperfeições. Precisamos saber que a grande meta na vida dessa criança é tornar-se ela própria e não uma simples repetição do que somos ou fomos.
Um bebê, uma criança, é incapaz de compreender relações humanas, analisar situações ou tomar decisões.
Ela age movida apenas por suas necessidades, medos e aflições.
Assim, não se pode dizer que ela respeita ou desrespeita a mãe ou o pai. Ela deve ser entendida, acalmada, amparada. Com paciência, tolerância, até que o tempo ajude amadurecer e a fazer suas escolhas.
Essa grandeza é o sentido maior da maternidade: plantar, sempre e por muito tempo, e sem cobrança, gestos de amor que serão modelos para as futuras ações dessa criança.

Fonte:http://guiadobebe.uol.com.br/o-desenvolvimento-emocional-da-crianca/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

COMO LIDAR COM O CIÚME DAS CRIANÇAS QUANDO NASCE UM IRMÃO

COMO LIDAR COM O CIÚME DAS CRIANÇAS QUANDO NASCE UM IRMÃO


O ciúme quando nasce o irmãozinho é o sentimento mais natural do mundo. Com muito jeito, paciência e as estratégias que garimpamos para você, dá para superar essa fase



A algazarra do playground, o silêncio de Lucas era ensurdecedor. Você já viu um menino de 3 anos infeliz? Pois ali estava um, sentado na caixa de areia, a testa franzida, os lábios apertados, agarrado ao balde e à pazinha, que não usava nem emprestava a ninguém.
Acostumada à energia esfuziante de Anna Carolina - que naquele exato momento pedia ao pai, às gargalhadas, para empurrar o balanço "mais forte, mais forte" -, Larissa se aproximou da mãe do garoto. "Tudo bem? Ele é sempre assim tão quietinho?" A outra pareceu só estar esperando um pretexto para desabafar. "Que nada! Ficou assim depois que a irmã nasceu", disse, apontando para o bebê de uns 2 meses que dormia placidamente no carrinho a seu lado. "Parou de falar e de comer.
Voltou para a mamadeira, não aceita mais nada. Diz a médica pra gente ter paciência, que não é manha. Mas às vezes fico tão enlouquecida que minha maior vontade é de dar uns tapas nele."Larissa ficou interessadíssima.
Grávida de três meses, temia a reação da buliçosa e esperta Carol quando deixasse de ser filha e neta única. Foi a vez de a mãe de Lucas se interessar: "Na idade dela - tem quanto, 2 anos, 2 e meio? -, não tem escapatória: você vai enfrentar ciumeira da braba.
Sorte sua se não for um tipo de regressão, que nem está acontecendo com o meu. Estou virando especialista no assunto, leio tudo que aparece. Tem até um francês aí que garante que, para evitar problemas como esses, a diferença de idade ideal entre irmãos deveria ser de seis, sete anos. Muito bonito na teoria, mas, se eu tivesse de esperar esse tempo todo para ter o segundo, acabaria não tendo".
O francês em questão é o psiquiatra infantil Marcel Rufo, com mais de 30 anos de experiência clínica e autor de Irmãos - Para Entender Essa Relação (Editora Nova Fronteira). No livro, ele diz que o nascimento de um irmão quando o mais velho tem entre 3 e 4 anos provoca um inevitável "cataclismo interno", porque nessa idade a criança está numa fase de mudanças (ida para a escola, por exemplo) e ainda não conseguiu acumular recordações de família suficientes para se sentir segura.
Diz também - para grande alívio dos pais - que o ciúme, além de normal, pode levar a uma competição sadia que ajuda os dois irmãos a crescer. É difícil, porém, pensar nesse lado positivo quando o mais velho começa a ter dificuldades para dormir, "desaprende" a calçar os sapatos se a mamãe não ajudar ou volta, por exemplo, a usar fralda e a fazer xixi na cama. A pura verdade é a seguinte: mesmo usando toda a psicologia do mundo, dificilmente os pais conseguirão fazer uma criança pequena adorar a idéia de ter um irmãozinho.
E, quando chegar, são imensas as probabilidades de ser recebido com agressividade mais ou menos explícita. Um amiguinho do taciturno Lucas foi apanhado em flagrante apertando a manta no rosto da irmã recém-nascida "para ela parar de chorar". Outra foi surpreendida trepada no berço, enfiando os dedos nos olhinhos do bebê. Pedir para os pais devolverem o intruso ou fingir que ele não existe (fazendo, por exemplo, desenhos da família só com "mamãe, papai e eu") são atitudes bastante comuns.
Mesmo a menina de 3 anos que pegou o irmão no berço e estava prestes a jogá-lo na lata de lixo apenas dava vazão a um naturalíssimo desejo de se livrar da concorrência.

Veja só o que os especialistas recomendam para amenizar esse primeiro ano de ciumeira e sufoco:


- Lembrar sempre que o ciúme e a vontade de agredir são naturais e nunca dizer que a criança está sendo má ou fazendo uma coisa feia.
- Esforçar-se para lhe dar a mesma atenção de antes.
- Ter em casa brinquedos novos embrulhados para presentear o mais velho sempre que o outro ganhar um.
- Elogiar os progressos dele para que não fique tentado a se comportar como um bebê.
- Evitar que o caçula use objetos do outro (berço, mamadeiras, carrinho) se perceber que ele não está feliz com a idéia. Menos ainda, forçá-lo a dividir brinquedos.
- Falar e mostrar fotos do tempo em que ele também era bebê.
- Não cair na tentação de deixar o pai dar dedicação total ao mais velho como compensação - só aumentará a sensação de que a mãe não tem mais tempo para ele.
- Mostrar ao ciumento as vantagens de ser mais velho - sabe falar, andar, fazer um monte de coisas sozinho.
- Providenciar brinquedos que permitam à criança dar vazão à agressividade - massinha, material para desenho e um tambor são boas idéias.
- Não exigir silêncio por causa do bebê. Recém-nascidos são capazes de dormir em meio à maior confusão e o outro ficará mais ressentido.
Nada disso significa, porém, que as crianças vão crescer às turras. Mas é bom saber que tal fase de rejeição agressiva - mais comum quando a mais velha tem entre 1 e 3 anos - não passa tão depressa assim.
Os especialistas calculam que leva em torno de um ano e piora por volta dos 4, 5 meses da mais nova - época em que se torna mais "perigosa", porque já faz gracinhas - e outra vez perto do primeiro aniversário - aí, a rival deixou de ser um simples bebê.
Em compensação, se os pais (em especial, a mãe) souberem levar a coisa com jeito, podem transformar cada novidade do caçula numa manifestação de afeto pelo outro tipo "viu só?, o sorriso da Duda era só pra você!". Dar uns tapas, como a mãe de Lucas às vezes tem vontade de fazer, é uma atitude compreensível, mas nem pensar: até porque a criança vai se sentir no direito de também bater no bebê por pura vingança.



Fonte:http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=278&cat=4