sexta-feira, 22 de março de 2013

O IDEAL É EVITAR QUE SEU FILHO, EM QUALQUER IDADE, CONVIVA COM ESCADAS!!!!



 Na medida em que se tornam mais independentes, quando começam a engatinhar e a desenvolver a mobilidade, os pequenos passam também a ter de enfrentar mais perigos dentro de casa. Em moradias com dois ou mais pisos, correr riscos é rotina se a escada não for bem protegida e se o pequeno não for ensinado a subir e a descer corretamente. Deixar mais seguro o sobe-e-desce dos degraus é uma forma de cuidar do seu filho.
O ideal é evitar que o pequeno, em qualquer idade, conviva com a escada, pois eles podem causar quedas que acabam em hematomas, galos, fraturas e até lesões mais graves, como coágulos no cérebro. No entanto, de acordo com a pediatra Cynthia Regina Tangari Coelho, presidente do Comitê de Segurança Infantil da Sociedade Mineira de Pediatria, em casas com escada, a forma mais eficiente de prevenir acidentes é protegê-la com aparatos especiais.
É indicado que as escadas pisadas frequentemente pelos pequenos tenham corrimão e anteparos dos dois lados, que podem ser parede, grade ou rede. Se for grade, a distância entre as hastes deve ser de, no máximo, 10 centímetros. Caso esse espaço seja maior, o ideal é ainda instalar redes na lateral. Os degraus devem ter, no máximo, um palmo de altura, e o ideal é que haja grades no topo e embaixo da escada, para servir como cancelas. Usar um material antiderrapante também pode ajudar a evitar as quedas, mas, mesmo assim, mamães devem estar atentas para que os pequenos não andem só de meia dentro de casa.
Na rua, os cuidados devem ser redobrados. Dê a mão para o seu filho menor de três anos sempre que ele for subir ou descer. Curvas bruscas, como aquelas escadas em espiral, devem ser evitadas, assim como degraus em brinquedos com altura nas pracinhas que não tenham piso adequado para absorver o impacto. Na escada rolante, o pequeno deve estar sempre de pé ou no colo dos pais, e não pode pisar na faixa amarela.
Em caso de quedas nas escadas, os pais devem ajudar o pequeno a se levantar e verificar se não houve lesões, tirando a roupinha e conferindo se não há nenhum sangramento. Também é indicado testar o equilíbrio da criança, observando se caminha normalmente, e a fala. Se estiver tudo bem, é só observá-la durante as 24 horas seguintes ao acidente. Em caso de qualquer sinal anormal, os pais devem procurar o pediatra ou um pronto-socorro. "É melhor levar ao médico por excesso de zelo do que não tratar a lesão por omissão", indica a pediatra Cynthia.
A coordenadora das ações educativas da ONG Criança Segura, Lia Gonsales, sugere que a prevenção de acidentes nas escadas comece com a educação das crianças a subir e descer. Pais precisam ensinar os pequenos que eles devem andar devagar, sempre segurar no corrimão ou dar a mão para um adulto e evitar brincadeiras próximas aos degraus. O modelo de comportamento perto das escadas começa com os pais, que também devem respeitar as regras ensinadas aos pequenos para evitar acidentes.
Fonte:http://mulher.terra.com.br/vida-de-mae/apos-uma-queda-da-escada-teste-fala-e-equilibrio-da-crianca,4450b3b3095bc310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

sexta-feira, 15 de março de 2013

EDUCAÇÃO INFANTIL:VANTAGENS ATÉ PARA A ECONOMIA MUNDIAL.






 O mundo está em constante mudança com a revolução da informática e dos meios de comunicação. Estamos diante de um fenômeno de massificação e da falta de capacidade de pensar, fazer análises críticas e, consequentemente, diante de uma crise de valores.
As empresas sentem que, para continuarem competitivas no mercado, precisam de pessoas inteligentes (com racionalidade) e de caráter (com virtudes).
Para isso é preciso começar cedo: a sociedade deve investir na educação nos primeiros anos de vida das crianças.
Pesquisas e projetos de investimento na educação maternal e infantil em países como  Estados Unidos
e Chile revelaram que investir no desenvolvimento infantil gera grandes benefícios em todas as dimensões.
O período de 0 a 6 anos de idade é o de maior otimização e resultado pois 85% do desenvolvimento das capacidades intelectuais se dá até os 6 anos de idade. O mesmo ocorre no desenvolvimento do caráter, pois as crianças de 0 a 3 anos estão no período sensitivo dos hábitos bons da higiene, alimentação, sono e ordem e de 4 a 8 anos, da sinceridade, obediência, sociabilidade, constância e fé. Nesta fase pode ser promovida nas crianças a aquisição de hábitos bons antes que se arraiguem vícios. Uma eficaz prevenção contra drogas, por exemplo, começa nesta fase, onde são criadas as bases para o desenvolvimento da auto-estima, disciplina e força de vontade.

Nos Estados Unidos foi realizado um estudo científico: High/Scope Perry Preschool que identificou os benefícios de uma educação pré-escolar de alta qualidade. De uma amostra de 123 crianças afro-americanas pobres de 3 e 4 anos, 64 receberam uma educação infantil de qualidade: tinham que planejar, fazer e rever as suas próprias atividades, as professoras eram bem treinadas e assessoradas e havia envolvimento dos pais das crianças no processo educativo, por meio de visitas semanais a suas casas. O grupo das crianças foi acompanhado até os 40 anos de idade e comparado com o outro grupo de 59 crianças que não tiveram a mesma educação pré-escolar.
As conclusões foram impressionantes: um retorno de US$17,00 para cada US$1,00 investido na educação pré-escolar. Quase metade das crianças do projeto Perry atingiu a média nacional de notas aos 14 anos versus só 15% das crianças do outro grupo de controle. Também 60% das crianças que estudaram no projeto Perry, aos 40 anos ganhavam US$20.000,00 por ano, comparado a 40% do grupo de controle. As crianças também tiveram índices mais baixos de criminalidade e de uso de drogas.
No Chile, foi criado em 1982 o Programa “Conheça o Seu Filho”, uma iniciativa educacional projetada para focalizar mães e crianças carentes vivendo em áreas rurais. (Publicação Banco Mundial)
Líderes comunitárias habilitadas ajudam a treinar e formar as mães para educarem seus filhos, tanto na parte intelectual como formativa. Em 1994, o Ministério da Educação avaliou os resultados das mães e crianças que tinham participado do Programa, em comparação com um grupo de controle:

  • As crianças tiveram melhores resultados no desenvolvimento intelectual
  • Tinham melhor desenvolvimento e coordenação de linguagem
  • Melhores notas em matemática, leitura e escrita no ensino fundamental
  • As mães tinham uma melhor atitude e prática no cuidado de seus filhos e na estimulação intelectual: liam para seus filhos e facilitavam o acesso aos livros
  • As mães demonstraram uma maior auto-estima e capacidade de resolução dos problemas.
Em síntese, eram mães profissionais.
Portanto, se é verdade que a solução dos nossos atuais problemas e o futuro da nossa sociedade está na educação, não é menos verdade que o futuro da educação está nos aprendizados realizados nos primeiros anos de vida de nossas crianças.