A correria e o estresse do dia a dia fazem, muitas vezes,
com que os pais não consigam dedicar o tempo que gostariam aos filhos.
Mas ao invés de muitos investirem no tempo com qualidade, compensam a
ausência com presentes ou fazendo todas as vontades de seus filhos. O resultado não são apenas crianças
mimadas, mas adolescentes que não sabem lidar com a frustração e os
limites. Essa é a constatação do educador Leopoldo Vieira. "Hoje, é como
se as crianças não pudessem mais receber limites, elas crescem sem
saber ouvir um ‘não’. Os pais não sabem o que fazer e a criança fica
perdida. Quando chega na adolescência ou fase adulta podem ter vários
problemas por não saber lidar com as frustrações", avalia.
Cada vez mais utilizada nas escolas, a psicomotricidade relacional é uma técnica que ajuda a criança e o adolescente a lidar com o limite e a socializar-se. O método utiliza jogos espontâneos preferencialmente em grupo, onde há a possibilidade de perceber as características, necessidades e desejos de cada um. Um detalhe chama atenção: os participantes não falam durante as sessões, apenas se manifestam pelas ações e gestos. "A criança é inserida em um grupo social em que precisa lidar com trocas, receber e dar, aprender a lutar pelo que quer, a esperar, a se afirmar diante do outro, mas também respeitar o seu espaço. Ali, se sente livre para ousar, errar e acertar, expressar seu lado bom, mas também o lado mau, sem se sentir culpada", aponta o educador.
Leopoldo Vieira explica que o diferencial do método é observar o que não é dito pela criança, deixando-a livre para se expressar e proporcionando mais autonomia. "Por exemplo: uma criança que faz muita birra pode ser porque não aceita os limites ou é um pedido de ajuda, uma situação mal resolvida", avalia.
Vieira esclarece que a psicomotricidade relacional ajudará para que ela se expresse como de fato se sente. "O psicomotricista ajudará a criança a perceber todos esses sentimentos para que ela encontre uma forma sadia de construir a sua personalidade", afirma. Entretanto, antes de tudo, é preciso que os pais tenham bastante consciência de sua relação com o filho. "Os pais precisam se auto-analisar para não compensar os filhos de suas próprias frustrações e desejos e não projetar neles tudo aquilo que não puderam viver adequadamente", salienta.
O especialista considera ainda que os pais não devam justificar todos os comportamentos errados da criança como algo que faz parte da idade. "Uma mudança de comportamentos pode fazer parte de determinada faixa etária ou não. Por isso, é preciso cuidar com esses comportamentos desde cedo, pois todas as dificuldades emocionais e afetivas só acabarão surgindo quando ela começar a ser alfabetizada", ressalta.
Cada vez mais utilizada nas escolas, a psicomotricidade relacional é uma técnica que ajuda a criança e o adolescente a lidar com o limite e a socializar-se. O método utiliza jogos espontâneos preferencialmente em grupo, onde há a possibilidade de perceber as características, necessidades e desejos de cada um. Um detalhe chama atenção: os participantes não falam durante as sessões, apenas se manifestam pelas ações e gestos. "A criança é inserida em um grupo social em que precisa lidar com trocas, receber e dar, aprender a lutar pelo que quer, a esperar, a se afirmar diante do outro, mas também respeitar o seu espaço. Ali, se sente livre para ousar, errar e acertar, expressar seu lado bom, mas também o lado mau, sem se sentir culpada", aponta o educador.
Leopoldo Vieira explica que o diferencial do método é observar o que não é dito pela criança, deixando-a livre para se expressar e proporcionando mais autonomia. "Por exemplo: uma criança que faz muita birra pode ser porque não aceita os limites ou é um pedido de ajuda, uma situação mal resolvida", avalia.
Vieira esclarece que a psicomotricidade relacional ajudará para que ela se expresse como de fato se sente. "O psicomotricista ajudará a criança a perceber todos esses sentimentos para que ela encontre uma forma sadia de construir a sua personalidade", afirma. Entretanto, antes de tudo, é preciso que os pais tenham bastante consciência de sua relação com o filho. "Os pais precisam se auto-analisar para não compensar os filhos de suas próprias frustrações e desejos e não projetar neles tudo aquilo que não puderam viver adequadamente", salienta.
O especialista considera ainda que os pais não devam justificar todos os comportamentos errados da criança como algo que faz parte da idade. "Uma mudança de comportamentos pode fazer parte de determinada faixa etária ou não. Por isso, é preciso cuidar com esses comportamentos desde cedo, pois todas as dificuldades emocionais e afetivas só acabarão surgindo quando ela começar a ser alfabetizada", ressalta.
Aprenda a dizer não ao seu filho.
Há alguns anos,
educar era uma tarefa menos complicada, uma vez que se assistia a uma
clara estratificação de poderes, em que os papeis estavam plenamente
definidos. Os adultos continuavam a obedecer aos pais e as crianças
sujeitavam-se às regras dos mais velhos, sem qualquer contestação.
Com o passar do
tempo, alguns pedagogos vieram dizer-nos que este tipo de educação
estava incorrecta, que era necessário ouvir as crianças e permitir-lhes
uma atitude mais participativa na relação na sua relação com a
família.
Até aqui tudo bem,
não fosse o problema de alguns pais terem cedido à tentação de cair no
extremo oposto. Em consequência, assistimos hoje a situações em que o
poder está nas mãos das crianças e toda a família evita contrariá-las,
com receio que surjam traumas ou outras mazelas psicológicas.
10 Regras fáceis para educar seu filho.
Que pais não gostariam de receber, logo
ao nascimento de seu filho, um manual de regras básicas para educá-lo
bem? Seria muito tranquilo. Tudo seria fácil.
Quando falamos sobre a
educação de nossos filhos, falamos de seres maravilhosos, que amamos e
queremos bem. Por isso, este assunto tornou-se uma das áreas do
comportamento humano mais exaustivamente pesquisada. Apareceram tantas
receitas, que os pais ficaram sem rumo. Afinal o que funciona?
De acordo com o
Psicólogo Laurence Steimberg, da Temple University nos Estados Unidos,
há 10 regras que ajudam os pais a buscar um equilíbrio e um bom senso
para criar seus filhos, tornando-os mais preparados para a vida. Segundo
Laurance, “bons pais criam um ambiente familiar que favorece o
equilíbrio emocional e os elementos associados a ele”. Honestidade,
alegria de viver, empatia são alguns elementos. Então conheça essas
regras!
- As atitudes no dia a dia são melhores que os conselhos.
- Demonstre afeto incondicional por seu filho. Isso não o tornará mimado.
- Envolva-se com a vida de seu filho.
- Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
- Estabeleça regras e limites desde cedo.
- Encoraje seu filho a se tornar independente.
- Seja coerente.
- Evite castigos físicos e agressões verbais.
- Explique suas regras e decisões e ouça o ponto de vista de seu filho.
- Trate seu filho com respeito.
Fazer elogios com
mais frequência é um bom caminho, eles podem ser de 2 formas: o
incondicional “eu te amo, pelo que você é”. Esse afeto não precisa ser
conquistado, nunca será perdido e demonstrá-lo deixa a criança segura e
eleva sua autoestima. Outro tipo é o elogio condicional: “Eu gostei do
que você fez!” Se os filhos percebem que seus pais notam quando eles
fazem algo positivo, geralmente vão tentar acertar novamente.
Steimberg é
totalmente contra a punição física. “Nunca, não importa a extensão da
sua raiva ou tamanho do erro de seu filho, lance mão do espancamento,”.
Ao fazê-lo, entre outras danos, você ensina a ele que bater nos outros é
um modo aceitável de resolver os problemas da vida“. Agressões verbais
também causam graves danos no desenvolvimento emocional do seu filho
como baixa autoestima e depressão clinica”.
Os pais estão
sujeitos a explosão de raiva, principalmente quando encontram-se sob
algum tipo de stress. Quando isso acontecer, respire fundo e diga:
“Estou irritado para conversarmos agora. Vamos esperar e conversar sobre
o que houve com mais calma”.
E quando chegar a
hora da conversa comece por reforçar positivamente o que você sente por
ele e depois sua indignação pelo fato em si. “Eu gosto muito de você,
mas não gostei do que você fez”.
Outro aspecto
importante a ser abordado é a questão do limite. Dentro do processo de
educação infantil, o estabelecimento de normas, combinados e limites é
muito importante.
Fonte: Débora Corigliano – Psicopedagoga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário